Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 495

Ele ficou paralisado ao ver aquela mensagem de e-mail.

Estava lá, escrito em letras claras: "Meu sobrenome é Su."

O sorriso malicioso no rosto do homem desapareceu rapidamente, e ele murmurou irritado: “Merda!”

Q tinha o sobrenome "Su", e responder assim naquela hora fez o homem perceber imediatamente que Q pertencia à família Su!

A família Su...

Se Henrique não tivesse se machucado, não estivesse hospitalizado e não tivesse causado tanto alvoroço, terceiros realmente não saberiam da existência de um Henrique.

Além de manter uma pessoa nas sombras, a família Su ainda tinha um hacker de primeira linha!

Não é de admirar que, quando Ana invadiu a fortaleza dos Su, Marco não demonstrou o menor sinal de pânico!

E quem seria esse Q?

O homem olhou diretamente para o segurança e ordenou: "Investigue! Quero saber quem é esse Q!"

"Sim, senhor."

Depois que um dos seguranças saiu, uma risada baixa ecoou pelo quarto: "Hehehe, eu avisei, não mexa com ela."

A voz estridente do pequeno maluco soava frustrada: "Você já sabia, não é? O que mais você está escondendo de mim? Tem mais alguma coisa que você não me contou?"

A voz suave e profunda suspirou: "Eu só sei que você não deve provocá-la. O que você quer, eu vou dar um jeito de conseguir."

O pequeno maluco gritou: "O que você pode conseguir? A família Rodrigues tem cuidado dos Su desde pequenos, protegendo-os por tantos anos! E o que queremos, você ainda não conseguiu!"

Ele chutou uma cadeira com raiva.

A cadeira colidiu com a cortina ao lado e deixou entrar um feixe de luz, iluminando a figura de um homem no quarto.

Ele segurava um lenço, como se estivesse reprimindo a tosse, e usava óculos com armação dourada, revelando um rosto bonito, mas pálido pela enfermidade - era Cícero!

Ele franziu a testa e contestou: "Felipa disse uma vez que se quisermos aquilo, não podemos usar a força! É melhor ter um bom relacionamento com a filha dela!"

Depois de falar, ele se aproximou e fechou a cortina para evitar que alguém espiasse para dentro.

O pequeno maluco deu uma risada fria: "Ter um bom relacionamento? Como? Você já tentou por tantos anos! Se não fosse o seu sobrinho ter estragado tudo e arruinado nossos planos, ela já seria parte da família Rodrigues! O que não conseguiríamos ter? Já que seu plano fracassou, agora você tem que me ouvir! Além disso, sou eu o jovem mestre!"

Cícero tossiu novamente, como se fosse expelir os pulmões no próximo instante, "Foi Ronaldo que agiu imaturo ao romper o noivado, eu já o puni."

A voz aguda do pequeno maluco exclamou irada: "Punição? Mandá-lo para o exterior é punição? Você é muito indeciso! É por isso que estamos nesta situação!"

Cícero foi repreendido e baixou a cabeça, tossindo em silêncio.

Quando ele pareceu ficar em silêncio, o pequeno maluco finalmente se satisfez, sorriu amplamente, exibindo dentes brancos e brilhantes: "Você planejou por vinte anos e foi enganado por Felipa! Agora, só eu posso recuperar a nossa honra! Espere só, eu vou fazer dela a minha pequena serva! Hehe..."

Enquanto conversavam, alguém bateu na porta do quarto.

Cícero imediatamente parou de falar, como se não existisse.

O pequeno maluco disse: "Entre."

O segurança entrou e relatou: "Investigamos e a família Su realmente não tem mais crianças escondidas. Entre os que restam, apenas Arthur é quem mais mexe com computadores. Agora, temos motivos para suspeitar que Arthur é o Q!"

"Heh!"

O pequeno maluco declarou: "Então ele ousa brincar comigo, traga-o para mim!!"

"Sim, senhor!"

Após essa fala, o segurança se virou e saiu.

-

Beatriz acessou a conta de Q e enviou uma mensagem ao maluco neurótico, que, como esperado, não respondeu mais.

Beatriz não sabia quanto tempo havia esperado até que uma mensagem chegou no seu celular: "Nessa rodada, perdi! Pode fazer uma pergunta! Apenas uma, então aproveite a chance~"

Ela largou o celular e mandou outra mensagem para José.

Arthur, que estava sendo ignorado, olhava de um lado para o outro e finalmente suspirou: "Desisto, vou jogar videogame com o Fábio!"

Nessa casa, ele realmente se sentia como um estranho!

Especialmente porque sempre que voltava, via Rodrigo sentado na sala, criando a ilusão de que estava retornando não para a família Su, mas para a família Pereira.

Ele saiu, pegou seu carro chamativo e alimentou os gatos e cachorros de rua do bairro antes de cantarolar enquanto dirigia rumo à casa dos Pereira.

No caminho, passava por uma área de mansões, quietas pela baixa densidade populacional, deixando a rua quase deserta.

Enquanto Arthur dirigia, de repente um carro surgiu por trás e colidiu com o dele!

Assustado, ele saiu do carro para confrontar o outro motorista, arregaçando as mangas: "Como é que você dirige? Tá cego?"

Que azar! Agora teria que gastar com o conserto!

Mas enquanto falava, viu dois homens grandes em ternos pretos saírem do outro carro.

Arthur engoliu em seco, sentindo que algo estava errado, e tentou recuar, mas foi interceptado.

"Q, venha conosco, o chefe quer vê-lo."

Arthur: ??

Ele tentou se explicar, dizendo que não era o tal "Q", mas antes que pudesse falar, um dos homens o agarrou pelo braço e o arrastou para o carro!

Alguém entrou no seu carro e o seguiu, desaparecendo rapidamente.

Depois que os dois carros se foram, um Mercedes lentamente emergiu de entre os arbustos e seguiu-os.

No carro.

Beatriz sorriu de canto de boca, curiosa para ver quem era essa tal Mariza.