Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 543

Porém, lá estava Muhécar ao lado dela.

Ele trajava aquele terno bordô que havia experimentado naquele dia, exibindo uma felicidade radiante e um sorriso ingênuo e agradável no rosto.

Ele fixou seu olhar em Carolina, sorriu e disse: "Xiaotao, eu cheguei."

No instante em que o ouviu, os olhos de Carolina imediatamente se encheram de lágrimas. Ela agarrou firmemente a mão de Muhécar, mas notou que em sua outra mão, ele segurava uma pequena pistola de prata, apontada diretamente para Beatriz.

Ele não disse nada, mas os detetives à paisana escondidos na multidão não ousavam se aproximar.

Carolina ficou horrorizada: "Pai, o que você está fazendo?"

Ao ouvir o chamado de pai, um sorriso apareceu no rosto de Muhécar: "Fique tranquila, ela é sua amiga, eu certamente não a machucaria. Eu só preciso fazer isso para completar seu casamento."

Beatriz, por outro lado, entendeu a situação. Ela ficou lá, relaxada, sem sentir nenhum medo da pistola de prata apontada para ela.

Afinal, aquela arma não continha balas.

Era uma arma de brinquedo que Muhécar usava para brincar. Quando ainda era conhecida como Gato Negro, Beatriz havia zombado de Muhécar por isso, mas ele disse: "Essa arma pode ser usada para intimidar as pessoas! O que vocês sabem?"

E agora, ela estava sendo usada exatamente para isso.

Ela permaneceu calma, virou-se para olhar e, de fato, viu José dando um passo à frente, mas Muhécar apenas sorriu e disse: "José, eu aconselho você a não se mexer. Eu só quero realizar o casamento da minha filha, e imagino que vocês concordem, certo?"

José tensionou o maxilar.

Beatriz, levantando uma sobrancelha, falou preguiçosamente: "José, eu não quero morrer."

"..."

As outras pessoas, vendo sua atitude, ficaram um tanto sem palavras. Por algum motivo, apesar de ela dizer que não queria morrer, que estava com medo, ela nem se dava ao trabalho de parecer realmente assustada.

Rodrigo na multidão não pôde evitar de torcer a boca.

Sua garota nem se dava ao trabalho de atuar, que adorável...

José pressionou o fone de ouvido e disse: "Todos permaneçam em suas posições, sem precipitações!"

Com essas palavras, ele acalmou os outros detetives à paisana.

Muhécar então ofereceu seu braço para Carolina segurar.

As lágrimas de Carolina começaram a rolar sem parar.

Naquele momento, ela não sabia o que dizer. Do tapete vermelho na entrada até o palco à distância, havia uma distância total de duzentos metros.

Marco esperava por ela no meio do tapete vermelho.

Muhécar, passo a passo, seguiu com ela, começando a falar de maneira um tanto aflita: "Xiaotao, não chore! Deixe-me dizer, pai está bem..."

Carolina, chorando, perguntou: "Você fugiu da prisão só para vir ao meu casamento? Você sabe que, fazendo isso, sua pena será ainda maior, de dois a três anos para agora cinco anos?"

Muhécar sorriu sem jeito: "Ah, minha pele é grossa, cinco anos na prisão serão até bons, dois a três anos não seriam suficientes para eu aproveitar."

"..."

A pessoa que José chamava de mestre respondeu com um sorriso frio: "Como você pode ter tanta certeza de que ele não planeja atirar? Além disso, até agora, a vida do refém já está em perigo! Agora, eu ordeno que o atirador de elite dispare!"

"Entendido!"

José ainda queria dizer algo, mas o atirador de elite já havia respondido.

Beatriz franzia a testa, percebendo então que José não era o chefe do departamento especial. Mas, pensando bem, ele tinha apenas vinte e cinco ou vinte e seis anos; mesmo que subisse rápido, não poderia controlar o departamento especial.

Mas atirar em Muhécar?

Então o casamento de Carolina se transformaria em um funeral!

Além disso, Muhécar realmente não tinha intenção de matá-la.

Beatriz apertou os olhos.

Foi então que, devido ao excesso de emoção, Carolina tropeçou em seu vestido de noiva por causa dos saltos altos, e Muhécar, instintivamente, soltou a mão que segurava a arma contra Beatriz para estabilizar Carolina.

Nesse breve momento, a voz do atirador de elite chegou através do fone de ouvido: "Alvo bloqueado!"

"Atire!"

"Sim!"

"Bang!" O som do tiro perfurando o ar ecoou, fazendo o local do casamento entrar em completo caos.