Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 642

Bruna ficou totalmente atônita, paralisada no lugar por um momento. Quando os outros chegaram, ela finalmente recuperou seus sentidos. Naquela hora, ela não podia perder o bebê! Perder novamente seria demasiadamente suspeito, além disso, não havia sido Valentina quem a empurrou! Bruna se viu sem saber como agir.

Na entrada da escadaria, Beatriz estava lá, prestando primeiros socorros a Valentina. Após a queda, o sangue começou a escorrer lentamente, e ela estava extremamente fraca. Beatriz fez uma verificação e descobriu que era uma fratura combinada com uma leve concussão cerebral. Felizmente, não era fatal, o que a fez suspirar aliviada.

Ela estava prestes a dizer algo quando Eloísa chegou correndo, exclamando: "Valentina, o que aconteceu?!"

Valentina estava em dor, tanto os braços quanto as pernas doíam, mas ela ainda fixou seu olhar em Bruna e disse diretamente: "Bruna planejava me difamar dizendo que eu a empurrei, e eu caí tentando salvá-la."

Todos eram de famílias influentes, e esse tipo de truque era bem conhecido por todos. Com apenas uma frase, Eloísa entendeu o que estava acontecendo. Ela ficou furiosa, apontando para Valentina e repreendendo: "Você é insensata! Mesmo que Bruna tivesse sucesso em difamar você, nós temos provas!"

Eloísa já havia encontrado o amante de Bruna, que era o pai da criança. A ideia era entregar tudo para Dante hoje.

Mas Valentina sorriu amargamente: "Irmã, você não conhece a família Branco. Sem a criança, perdemos a prova mais direta. E por uma questão de aparência, eles prefeririam não admitir, não querer acreditar."

Se o bebê desaparecesse, Bruna e seu amante poderiam simplesmente negar tudo. Afinal, mesmo que Bruna tenha tido um caso com o amante três meses atrás, ela sempre foi vista como alguém de vida pessoal caótica, certo? A família Branco não acreditará em nada do que dizem.

Portanto, o bebê não podia sofrer nenhum mal! Essa era a prova mais direta!

Valentina estava pálida de dor, e antes da ambulância chegar, ela disse a Eloísa: "Agora eu entendi, uma mulher precisa se erguer, caso contrário, sempre será menosprezada."

"Irmã, a partir de agora, eu me fortalecerei."

"Veja, eu estou com muita dor agora, mas não estou chorando."

Dante imediatamente olhou furioso para Valentina: "Agora você está recorrendo a essas cenas de choro, confusão e ameaças de suicídio para tentar salvar este casamento? Deixe-me dizer, isso é impossível!"

Valentina, vendo que Dante imediatamente escolheu acreditar em Bruna, sabia que sua ação não havia sido em vão. Se o bebê tivesse desaparecido diretamente, Dante certamente não acreditaria na verdade.

Ela fechou os punhos com força e, de repente, olhou para Bruna: "Então, você tem coragem de ir ao hospital fazer a confirmação?"

Bruna assentiu: "Claro que tenho! Por que não teria? Mas, pelo bem do bebê, preciso esperar até o quarto mês. Agora, com apenas um pouco mais de um mês, é impossível fazer o teste! Para garantir a saúde do bebê, também preciso esperar! Dante e eu já decidimos isso, e como não estou fazendo nada de errado, não tenho medo de fantasmas batendo à porta! Eu tenho coragem de fazer a amniocentese! É só uma questão de tempo, fique tranquila, em mais de dois meses, nem precisará me dizer, eu mesma irei fazer!"

Isso era uma clara estratégia de adiamento. Em dois meses e meio, muitas coisas podem acontecer! No pior dos casos, na última hora, bastaria encontrar uma desculpa para sofrer um aborto. De qualquer forma, agora não era possível concretizar a acusação.

Enquanto Bruna pensava isso, cheia de si, Beatriz repentinamente se levantou, impaciente. Ela acenou com a mão, e os dois seguranças que Rodrigo tinha designado para ela avançaram. Apontando para Bruna, Beatriz ordenou: "Levem-na ao hospital para fazer a amniocentese. Eu assumirei todas as consequências."