Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 651

O bilhete já devia ser antigo, com as bordas desgastadas pelo tempo, protegido com esmero pela família Coelho. O papel deve ser muito velho, já estava ligeiramente amarelado, parecendo que, se puxasse levemente, se despedaçaria.

Beatriz ficou em silêncio por um momento, então de repente perguntou: "Este papel, você pode me dar?"

Eloísa, percebendo a expressão de Beatriz, soube que a questão parecia séria e respondeu: "Sim, na verdade, a receita que está neste papel já foi anotada por nós. Manter esse papel era mais para guardar uma lembrança."

Para a família Coelho, esse papel não tinha mais nenhum significado.

Beatriz assentiu, cuidadosamente dobrou o papel seguindo as marcas já existentes e o colocou no bolso.

Ao levantar a cabeça, ela agradeceu a Eloísa com um aceno.

Eloísa disse: "Na verdade, sou eu quem deveria agradecer a você. No entanto, peço que não divulgue isso."

Se todos viessem procurá-los para obter o remédio secreto dos trigêmeos, isso seria problemático.

Beatriz entendeu e assentiu com a cabeça.

Ela e Rodrigo não demoraram mais e logo deixaram a família Coelho. Antes de partir, Rodrigo de repente parou e olhou para Eloísa: "Se precisar de algo no futuro, pode vir direto a mim."

Isso era uma promessa de Rodrigo para ela.

Afinal, mesmo que Beatriz tenha ajudado a família Coelho, Eloísa também poderia não ter revelado essas coisas. Agora que Eloísa estava cooperando, a família Pereira certamente não deixaria isso passar.

Além disso, como Eloísa não deu a receita para a Sra. Valentina, provavelmente isso significava um desafeto com a família Branco. A declaração de Rodrigo também era uma promessa para a família Coelho.

A família Pereira não se aliaria à família Branco!

Eloísa suspirou aliviada.

Ela cooperou tanto também na esperança de que a família Pereira e a família Souza não interferissem nesse assunto. A família Coelho e sua própria família nunca temeram a família Branco; o que sempre temeram foi a família Pereira!

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Depois de deixar a família Coelho, Beatriz permaneceu em silêncio.

Ao entrar no carro, Rodrigo não perguntou por que ela parecia abatida, apenas questionou: "Para onde?"

Depois de um breve silêncio, Beatriz respondeu: "Para a família Moraes."

Rodrigo hesitou por um momento, então dirigiu diretamente para a família Moraes.

Quando chegaram à família Moraes, Patrícia Ribeiro ficou um pouco surpresa: "Bia, o que te traz de volta tão cedo? Aconteceu alguma coisa?"

A expressão de Beatriz era inexpressiva.

Ou melhor, ela sempre foi inexpressiva, então, nesta ocasião, sua falta de expressão não foi percebida pela família Moraes. Beatriz simplesmente disse: "Vim ver a avó."

Os olhos da avó Moraes podiam ter melhorado, mas, com a idade avançada, seu corpo mostrava vários sinais de deterioração. Assim, Beatriz fazia visitas regulares para ver como a avó Moraes estava.

Ela sentiu que não havia falhas em suas palavras.

No entanto, Patrícia Ribeiro lançou um olhar para Rodrigo, que a seguia, e baixou os olhos: "Tudo bem, pode ir."

Beatriz subiu as escadas, e Rodrigo ficou sentado no sofá do andar de baixo.

Afinal, este era o lar da família Moraes, ele não podia simplesmente subir para os quartos de dormir, afinal, a família Moraes tinha suas mulheres, não como na família Souza, onde ele tinha seu próprio quarto.

Acabara de se sentar no sofá quando Patrícia Ribeiro de repente se sentou à sua frente e começou a falar: "Rodrigo, há algumas coisas que não sei se devo dizer."

Rodrigo imediatamente se endireitou.

Patrícia Ribeiro finalmente suspirou aliviada: "Bia tem uma personalidade reservada, também não é adequada para cuidar de crianças. A família Pereira tem riquezas imensas, criar um filho não seria um problema para eles, e nós, as famílias Moraes e Souza, também não somos mesquinhos..."

Patrícia Ribeiro havia percebido que Rodrigo, tendo um filho fora do casamento, provavelmente foi enganado.

Na verdade, isso não era uma falha pessoal dele.

Afinal, a criança entre Rodrigo e Beatriz também parece ter sido resultado de uma trama.

Mas Patrícia Ribeiro podia aceitar que ele tivesse um filho fora, afinal, privar um pai de cuidar de uma criança de cinco anos seria contrário ao bom senso. Mas essa criança não poderia aparecer diante de Beatriz para incomodá-la!

Vendo Rodrigo tão assegurado, Patrícia Ribeiro finalmente franziu a testa.

Será que Bia estava incomodada, mas não por isso?

Lá em cima.

Beatriz estava verificando o pulso da avó Moraes, assegurando-se de que ela estava bem de saúde, antes de sair do quarto e entrar no quarto onde estava hospedada após retornar para a capital.

Esse quarto era de Felipa.

Entrando, ela foi direto para o escritório, pegou o livro de medicina que Felipa havia lido, que estava cheio de anotações escritas por ela.

Em seguida, tirou do bolso o pedaço de papel que trouxera, desdobrou-o sobre a mesa e olhou para as palavras escritas nele.

A caligrafia de Felipa era como sua personalidade, ousada e extravagante. Ela tinha o hábito de fazer o traço final de suas letras muito longo, além de gostar de unir as letras, algo que fazia de uma maneira única, adicionando uma curva extra quando as conectava.

Após uma comparação minuciosa, ela chegou a uma conclusão definitiva.

As palavras no papel eram, de fato, da sua mãe, Felipa!