Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 654

Beatriz desligou o telefone, olhando para Bella, pensou por um momento, e ainda assim, advertiu: "Não maltrate as crianças."

Bella imediatamente acenou com a cabeça, parecendo muito obediente: "Mamãe, pode ficar tranquila! Eu e Ciro vamos nos dar bem!"

Por alguma razão, ao ver sua expressão, Beatriz sentiu no fundo do coração uma descrença.

Mas, se Bella não dizia, ela também não podia forçar a filha, não é?

Então, ela pediu para Bella ficar comportada, saiu, e logo encontrou Rodrigo saindo do quarto de Ciro. Quando se encontraram, Beatriz ergueu uma sobrancelha: "E então?"

Rodrigo parecia um pouco constrangido: "Ele disse que se divertiu muito com Bella, me pediu para ficar tranquilo."

Beatriz: "......"

Ela claramente viu os dois pequenos um tanto desconfortáveis, como poderiam estar se divertindo?

Mas nenhum dos pequenos dizia a verdade...

Ela perguntou: "Você acredita?"

Rodrigo silenciou por um momento, de repente disse: "A amizade entre crianças é algo deles, até irmãos têm desentendimentos, não podemos forçar."

Ele temia que Beatriz exigisse que Bella fosse mais gentil com Ciro, o que poderia acabar gerando ressentimento nos corações das crianças.

Beatriz sempre foi do tipo que deixa as coisas acontecerem naturalmente na criação dos filhos, sem pressões.

Bella gosta de jogar videogame, então ela a deixava jogar.

Claro, isso também se baseava na inteligência excepcional de Bella, que precisava jogar videogames e brincar com bonecas Barbie para se acalmar.

Visto que Rodrigo tinha dito isso, ela apenas acenou com a cabeça e então saiu da casa da família Pereira.

Ao descer as escadas, ela olhou para trás e viu uma pequena cabeça desaparecer rapidamente de volta para o quarto de Ciro, como se temesse ser vista por ela.

Beatriz desviou o olhar, mas no fundo sentia uma emoção indescritível.

Contudo, ela rapidamente suprimiu esse sentimento.

Ela não queria que suas emoções interferissem no seu julgamento, antes de confirmar se Ciro era realmente seu filho, era melhor manter distância.

Para evitar criar laços afetivos, isso seria problemático.

Não era apenas ela que pensava assim, até Rodrigo, ao levá-la até o estacionamento, de repente falou com seriedade: "Mariza nos devolver o menino tão facilmente, sem ser para salvar Tereza, deve haver algo por trás. Embora, pelo DNA, Ciro provavelmente seja nosso filho, não podemos nos deixar levar pela emoção até termos certeza."

Beatriz entendeu o que ele quis dizer e acenou com a cabeça.

Depois de deixar a mansão de Rodrigo, ela dirigiu para fora, mas foi interceptada por alguém, Beatriz franziu a testa, parou o carro e olhou para quem a havia parado, a governanta executiva da família Pereira.

A governanta executiva estava sorrindo para ela: "Sra. Beatriz, a matriarca gostaria de vê-la."

Beatriz baixou os olhos, de repente sorriu: "Desculpe, estou ocupada."

Ao ouvir isso, a expressão da governanta executiva mudou drasticamente.

Ela olhou surpresa para Beatriz, vendo um brilho frio nos olhos da mulher. Beatriz então ligou o carro e seguiu em frente.

Sónia, a governanta executiva, acompanhou a avó Pereira por muitos anos, gerenciou a família Pereira por três ou quatro décadas, tendo grande prestígio dentro da família, normalmente até Rodrigo era cortês com ela.

Mas Sónia não esperava que Beatriz a desrespeitasse assim!

Aos sessenta anos, Sónia franziu a testa, estava prestes a falar algo, quando percebeu que o carro de Beatriz realmente estava partindo, ela teve que se desviar, falando para Beatriz: "Sra. Beatriz, por favor, espere, estou fazendo isso para o seu bem, acredito que você também não gostaria de colocar Elton em uma posição difícil, certo?"

Avó Pereira ficou confusa: “Ela, ela não aceitou?”

Sónia assentiu.

Avó Pereira, irritada, bateu na almofada do sofá, seu rosto subitamente se tornou sombrio, ela segurou seu peito, tão enfurecida que mal conseguia respirar. Sónia rapidamente deu a ela um Pílula Calmante Z, e depois de um tempo, ela finalmente conseguiu respirar melhor, então disse: “Ela ousou recusar! Isso é realmente enfurecedor!”

Avó Pereira respirou fundo: “Ela me desrespeitou repetidas vezes, parece que realmente preciso mostrar a ela de que cor sou feita!”

-

Beatriz, sem saber que havia enfurecido avó Pereira, já estava no hospital.

Lídia a esperava na entrada.

Beatriz perguntou: “Quando ele acordou?”

Lídia falou em voz baixa: “Na verdade, dois dias atrás, ele já mostrou alguns sinais de melhora, não estava agitado nem barulhento, eu acho que deve ter melhorado, naquele momento ele estava mais observando ao redor, parecendo cheio de hostilidade, até que hoje, finalmente disse que queria te ver.”

Beatriz assentiu e entrou no quarto com Lídia.

Louco estava sentado na cama do hospital, seu rosto queimado parecia especialmente horrível, completamente desfigurado, os olhos pareciam dois buracos, assim como as narinas, e os lábios superiores nem existiam mais.

Quando estava delirante, parecia um pouco mais agradável, mas agora, calmo, parecia ainda mais aterrorizante.

Se por acaso uma criança entrasse ali e o visse assim, provavelmente choraria de medo.

No entanto, assim que Beatriz entrou, os olhos de Louco a fixaram intensamente, e depois de um momento, ele exclamou: “Parecida, muito parecida! Você e Felipa são simplesmente idênticas.”

Beatriz não se importou com essas coisas e perguntou diretamente sobre o que mais lhe preocupava no momento: "A senhora disse na última vez que eu precisava ter um filho, caso contrário, morreria. Então, o bebê que estou esperando é gêmeo ou trigêmeo?"