Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 658

Beatriz retirou a mão após verificar o pulso de Elton.

Elton não tinha nada de grave, apenas algumas pequenas enfermidades comuns entre crianças.

Parecia que o medicamento genético não teve efeito sobre ele.

Ao pensar nisso, Beatriz se tranquilizou, estreitou os olhos e atendeu ao telefone.

Uma voz masculina profunda veio do outro lado: “Alô, quem é você?”

Beatriz franziu a testa e se apresentou diretamente: “Eu sou Beatriz, você deve saber quem eu sou, não?”

Houve um silêncio repentino do outro lado.

Com calma, Beatriz disse: “Adalberto, sei que você foi subordinado da minha mãe no passado, tenho algumas perguntas para você.”

Talvez por ter sido identificado pelo nome, Adalberto falou: “Não tenho nada para lhe dizer!”

Deixando essas palavras para trás, Adalberto desligou o telefone imediatamente.

Beatriz olhou para o seu celular, mantendo a expressão firme.

Por que Adalberto se recusava a falar?

Ele estava escondendo algo?

Com esses pensamentos, ela pegou o celular e começou a investigar o endereço de Adalberto através de contra-vigilância.

Meia hora depois, ao ver o endereço de Adalberto, Beatriz hesitou por um momento e, em seguida, levantou-se, saiu correndo e dirigiu-se diretamente para o hospital.

De fato.

O local onde Adalberto se encontrava era mesmo um hospital!

Quando Beatriz chegou ao hospital, saiu do carro e viu um grupo de enfermeiros e médicos ocupados em urgência, várias ambulâncias chegavam à entrada do hospital.

Muitas pessoas vestindo jalecos brancos estavam desesperadamente tentando salvar os que chegavam nas ambulâncias.

Os jalecos brancos estavam manchados de vermelho, e o sangue das pessoas molhava os lençóis brancos, uma visão chocante.

Todos os corredores do hospital que não eram de emergência estavam fechados, todos os médicos correram para ajudar a lidar com um acidente de trânsito.

Parada na entrada, Beatriz observava seus colegas ocupados quando ouviu um médico se aproximando perguntar: “O que aconteceu?”

“Nossa, nem me fale, um ônibus se acidentou, mais de cinquenta pessoas ficaram feridas!”

“Sério? Como isso aconteceu tão de repente? Eu cuido deste paciente, vá atender aquele lá…”

Apesar do caos, os médicos lidavam com os pacientes de maneira organizada, enquanto os outros pacientes compreensivelmente davam espaço.

Quando um verdadeiro desastre ocorre, a humanidade sabe que a vida é o mais importante.

“Beep beep beep…”

Quando o alarme do equipamento soou, Beatriz olhou para o lado e viu um paciente que havia sido negligenciado entrando em choque.

Após uma série de atendimentos de emergência, as pessoas do lado de fora começaram a se dispersar gradualmente.

A maioria dos pacientes foi classificada de acordo com a gravidade de suas lesões, com aqueles levemente e moderadamente feridos descansando nos corredores por falta de leitos disponíveis.

Os gravemente feridos foram levados para a sala de cirurgia.

No hospital, havia médicos suficientes para atender a demanda, e, após o caos inicial, a ordem no tratamento foi restaurada.

Beatriz retirou a máscara e as luvas, jogando seu jaleco branco em um quarto ao lado, enquanto olhava ao redor. Foi então que viu um homem parado na porta da sala de cirurgia, falando animadamente com uma enfermeira: "É tão emocionante, meu Deus, eu sou tão sortudo, realmente, eu sou incrivelmente sortudo... Um carro cheio de gente, o carro capotou, todos se machucaram, mas eu não! Olhe para mim, não tenho um arranhão sequer!"

Enfermeira: "...Certo, senhor, nós entendemos, mas sugiro que você faça um exame completo do corpo, pois ainda podem existir riscos ocultos."

O homem deu um tapinha no peito: "Como poderia? Eu estou perfeitamente bem, sem nenhum problema! Veja como estou cheio de energia, eu devo ser o protegido dos céus!"

Enquanto falava, o homem começou a andar em círculos.

Beatriz havia notado o homem devido à sua reação, mas no momento em que ele se virou, ela ficou completamente paralisada.

Isso porque no lado do rosto do homem, havia uma pinta, com um pelo saindo dela!

E isso fez Beatriz lembrar do motivo de sua visita ao hospital...

Ela estreitou os olhos e deu um passo à frente, tocando o ombro do homem.

O homem se virou.

Com os olhos ainda estreitos, Beatriz o encarou: "Que coincidência, Adalberto."