Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 725

Cauê segurava o testamento em suas mãos: "Isso é o testamento que seu avô deixou. Quando ele faleceu, não havia deixado um testamento, então este é válido! Você ainda pretende negar?"

Rodrigo riu desdenhosamente: "Claro que não vou negar. O que você quer, eu dou a você, Yago."

"Estou aqui."

Não se sabe desde quando, Yago, que apareceu na porta, entrou com um documento de transferência de ações em mãos, entregando diretamente a Cauê: "Sr. Pereira, este é o documento de transferência de ações que o chefe preparou para o senhor. Por favor, assine."

O desenvolvimento dessa situação surpreendeu a todos.

As pessoas olhavam confusas para Rodrigo.

Yago então explicou: "O chefe, sabendo que no passado vocês o prejudicaram, como não perceberia que a ausência de um testamento do senhor mais velho era um problema? Portanto, o chefe não quer nem um centavo do senhor mais velho, tudo será devolvido a você, como um modo de pagar a bondade da família Pereira!"

Cauê, ao ouvir isso, sentiu uma pontada de vergonha.

Ele olhou fixamente para Rodrigo, insistindo novamente: "Rodrigo, por que se incomodar? Você serviu a família Pereira com tanta dedicação por tantos anos, a questão da família Pereira agora não é mais sobre dinheiro. Você realmente quer ver a família Pereira perecer?"

A avó Pereira estava ainda mais relutante em ver Rodrigo partir.

Eles vieram forçar a situação hoje, não para expulsar Rodrigo, mas com um único propósito, que era convencer Clarice a acalmar a fúria de Joaquim.

Cauê tinha sentimentos por Clarice, por mais que doesse, chegados a este ponto, ele tinha que deixá-la ir.

A avó Pereira falou: "Rodrigo!"

Seus olhos velhos estavam cheios de lágrimas. Como poderia não ter sentimentos pelo neto que ela mesma criou? E mesmo que os filhos fossem excelentes, a excelência do neto era algo que ela via com seus próprios olhos!

Rodrigo tinha uma mente mais voltada para os negócios do que Cauê.

Tê-lo como o líder seria o melhor para a família Pereira.

Raul ficou chocado: "Irmão, você realmente pensou bem?"

Ele lutou por uma vida inteira pela posição de liderança, para agora simplesmente entregá-la?

Quando todos estavam perdidos em seus pensamentos, Rodrigo falou: "Assine."

Cauê só pôde baixar a cabeça, abrindo o documento de transferência de ações em suas mãos, mas ao ver o conteúdo, ficou imediatamente chocado: "Rodrigo, o que você quer dizer com isso?!"

Ele jogou o documento no chão com força: "Você está brincando comigo?!"

"O que houve?"

A avó Pereira ficou confusa.

Cauê apontou para o documento, dizendo: "A transferência de ações aqui é de apenas cinco por cento! O meu pai havia deixado cinquenta e quatro por cento!"

Apenas controlando mais de cinquenta por cento das ações é que se pode ter o controle do discurso.

Isso é algo que todos entendem.

Portanto, o que Rodrigo recebeu do velho senhor era cinquenta e quatro por cento.

Agora, ele estava dando apenas cinco por cento?

Rodrigo olhou para Yago, que sem dizer uma palavra, começou a explicar detalhadamente: "Sr. Pereira, deixe-me explicar, essa porcentagem de ações foi calculada minuciosamente por nós."

Cauê o encarou.

Yago começou: "O chefe assumiu o controle do grupo Pereira há dez anos, e nesses anos, após a família Pereira abrir o capital, uma parte das ações foi emitida, diluindo bastante as ações em mãos dos acionistas, algo que a família certamente sabe."

Para a família Pereira crescer e se fortalecer, era necessário emitir ações para financiamento, o que naturalmente diluiria a participação dos membros da família nas ações.

Na verdade, apesar de uma parte das ações ter sido comprada pelo público, a maior parte delas foi adquirida pelo próprio Rodrigo!

Portanto, ao longo desses anos, a participação de Rodrigo não foi diluída, mantendo-se em cinquenta e um por cento.

Yago continuou: "Os cinquenta e quatro por cento de dez anos atrás, hoje em dia, na verdade, são menos de cinco por cento. O chefe pensou que, afinal, você deu a ele a vida, então ele decidiu lhe dar um pouco mais."

Cauê ficou chocado!

Cauê, furioso, exclamou: "Um bilhão de dez anos atrás e um bilhão de agora, definitivamente, não têm o mesmo valor!"

"Oh."

Yago então disse: "O chefe já converteu para o valor atual, incluindo a desvalorização do dinheiro. Caso contrário, na verdade, você nem teria um por cento de participação."

Cauê ficou sem palavras.

Ele não esperava tal resultado. Olhou para Rodrigo, dizendo com raiva: "Você está tentando tomar a família Pereira para si?"

Rodrigo falou calmamente: "Eu apenas estou recuperando o que é meu."