Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 769

Beatriz e Rodrigo observavam o código Morse, um tanto perplexos e sem palavras.

Pois o código Morse continha apenas uma sequência de números, que parecia ser um código, seguido do nome de um banco e do número de um cofre de segurança.

Isso indicava que, anos atrás, a mãe havia deixado algo dentro do cofre.

Seria o medicamento genético V16?

Beatriz franziu a testa, pensativa.

Rodrigo então disse: "Quando vamos buscar o objeto?"

Eles trocaram olhares e novamente fixaram seus olhos no nome do banco.

O local onde a mãe havia deixado os objetos era no Banco Imperial, mas se eles voltassem lá, indo diretamente ao Banco Imperial, aqueles que os haviam seguido certamente perceberiam algo suspeito.

Mas se não fossem pessoalmente... Enviar alguém para buscar era preocupante para Beatriz, temendo que a mãe tivesse deixado alguma armadilha que passasse despercebida e acabassem caindo nela.

Portanto, o maior desafio agora era descobrir quantas pessoas estavam os seguindo, os vigiando, e como evitá-los...

Ou melhor, encontrar uma desculpa plausível para visitar o Banco Imperial.

Beatriz suspirou silenciosamente.

Logo após, ela jogou o livro de contas ao lado, pensou por um momento e finalmente falou: "Encontraremos a oportunidade certa."

"Sim."

Naquela noite, ambos estavam preocupados.

Deitada na cama, Beatriz, excepcionalmente, sofreu de insônia. Após muito tempo de reflexão no escuro, ela de repente se virou e perguntou: "Como é a habilidade de Gonçalo?"

Rodrigo respirava calmamente, mas Beatriz sabia que ele não estava dormindo. De fato, ao ouvir a pergunta, a voz de Rodrigo chegou até ela: "É razoável, na verdade, o medicamento genético não é tão assustador quanto imaginamos."

"É mesmo?"

Beatriz estava duvidosa.

Se a habilidade de Gonçalo era apenas razoável, e ela havia derrotado oito homens, como Rodrigo conseguiu superar Gonçalo?

Mas a família Carmo era conhecida por sua arte marcial ágil e estratégica, talvez fosse necessário mais tempo para lidar com alguém assim.

Com esse pensamento, Beatriz finalmente relaxou.

Ela havia pensado que Gonçalo era formidável, e quem estivesse por trás dele seria ainda mais. Se Gonçalo era apenas razoável, talvez o efeito do medicamento genético não fosse tão significativo.

Todos os seus problemas pareciam ser apenas preocupações desnecessárias.

Com esse pensamento, Beatriz virou-se e finalmente conseguiu adormecer tranquila.

Ouvindo sua respiração uniforme, Rodrigo de repente se levantou.

Ele caminhou até o banheiro e abriu a porta, retirando habilmente um kit médico.

Então, ele revelou as pernas cobertas por um pijama de seda cinza.

Grandes hematomas marcavam sua coxa, ele esquentou o óleo medicinal nas mãos antes de começar a massagear a área.

Depois de terminar a massagem, ele também tirou a camisa.

Olhando-se no espelho, ele se virou.

As costas de Rodrigo também estavam cobertas de hematomas, com veias de sangue visíveis sob a pele, uma visão alarmante.

Se fosse uma pessoa comum, provavelmente já estaria com tanta dor que não conseguiria andar ou se mover, mas Rodrigo não demonstrou nenhum sinal de desconforto.

Sem franzir a testa, ele aplicou o óleo medicinal diretamente.

Uma hora depois.

Na família Carvalho.

Beatriz passou as chaves da mansão da família Souza para Sira, "Tia, vocês podem se mudar para a Mansão de Deus!"

Sira estava prestes a recusar, mas então ouviu Rodrigo falar: "A mansão ficará abandonada se ninguém morar nela, afinal, é o lugar onde Bia cresceu. Será bom vocês morarem lá, assim também fica fácil de cuidar."

Ao ouvir isso, Sira e Alexandre trocaram olhares e então concordaram com a cabeça.

Beatriz também transferiu a administração da Farmácia dos Sonhos para Alexandre: "Tio, estaremos longe, na Cidade Imperial, a empresa ficará sob seus cuidados."

Alexandre assentiu.

Depois de resolver essas coisas, Beatriz e Rodrigo finalmente partiram de volta para a capital.

-

Enquanto isso.

Em um cruzeiro no distante País A, flutuando no mar.

O cruzeiro era grande, com todas as instalações disponíveis, até mesmo lojas de luxo, mas parecia não ter nenhum cliente, como se tivesse sido reservado inteiramente.

No quarto.

Clarice estava deitada tranquilamente.

Uma figura alta de homem estava parada silenciosamente ao lado dela.

O homem a observou por um longo tempo, lentamente se agachou, estendeu a mão e gentilmente acariciou a bochecha da mulher, chamando baixinho: "Clarice, acorde para comer."

Hoje havia o seu chá da manhã favorito.