Não deu pra me segurar, eu queria saber qual tipo de homem a Mia tinha interesse, eu queria saber o que tinha no namorado dela de tão interessante que chamou a atenção dela, então eu saí do quarto e fui em direção a sala.
Ele era alto, musculoso, moreno, olhos castanhos bem claros, e aparentava ter uns 22 anos.
- Que porra, o cara não é feio, pensei, enquanto o via caminhar em minha direção, com a mão estendida pra me cumprimentar, é claro que eu não aceitei o cumprimento dele, na verdade tudo o que eu queria era que ele fosse embora, pois a ideia de ouvi-lo fuder a Mia, me deixava absurdamente irritado.
Como eu não cumprimentei ele, a Mia me chamou de mal educado, mas eu não precisava fingir simpatia com alguém que eu não fazia a mínima questão de conhecer, eu disse que ela era nova demais pra levar um homem pra dormir na nossa casa, e não demorou muito pra ela se armar e andar em minha direção com vontade de me matar.
Eu estava esperando sair qualquer coisa da boca dela, afinal ela não mede as palavras quando está com raiva, mas ela falou que eu não liguei pra idade dela quando fudi o cú dela, e mandou eu ficar quieto enquanto ela estivesse transando com o namorado dela, e isso me deixou com mais raiva ainda.
Era óbvio que o cara iria achar estranho a nossa troca de palavras em um tom tão baixo, fora a tensão dos nossos corpos com um assunto tão delicado, afinal, nós dois éramos irmãos e havíamos transando, e esse assunto jamais poderia vim a tona, então quando o cara perguntou o que estava acontecendo, e se deveria ir embora, eu afirmei que sim, enquanto a Mia disse que não.
Eu estava me sentindo confrontado mais uma vez, por uma pirralha de apenas 18 anos.
Ela puxou a mão dele e já estavam indo pro quarto quando eu interferi nisso, eu jamais iria permitir que eles dormissem juntos, mas quando eu disse que ele deveria dormir na sala, a Mia não concordou, é claro que ela não concordaria, afinal ela queria dar aquela buceta dela pra alguém que a fizesse gozar, coisa que eu não fiz.
Ficamos batendo boca, eu e ela, mas eu voltei a repetir que o namoradinho dela iria dormir na sala, eu só não esperava que ele fosse se revelar e demonstrar o quanto ele era arrogante.
Ele disse na minha cara que não iria receber ordens minhas, e iria dormir no quarto da Mia sim, a não ser que os meus pais não quisessem, pois ele só recebia ordem dos meus pais, e quando eu perguntei se ele iria me afrontar na minha própria casa, ele disse que a casa não era minha, eu levantei a mão fechada pra esmurrá-lo, mas a Mia se enfiou no nosso meio e disse que se eu dizesse isso, os nossos pais iriam escutar, e mandou eu cuidar da minha vida.
O meu corpo estava consumido pela raiva, mas eu não reagi, apenas fiquei parado, vendo ela puxar o macho dela pra dentro do quarto, e só depois que ela fechou a porta que eu tive a reação de sair do lugar, mas quando fui tentar entrar no quarto dela, ela já tinha passado a chave, e eu fiquei batendo e mandando ela abrir, mas ela me ameaçou de chamar os nossos pais, e disse que ficaria muito feio pra mim.
Eu respirei fundo, tentando controlar a vontade enorme que eu estava sentindo de derrubar a porta, mas acabei indo pro meu quarto, antes de fazer uma besteira.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Irmã Adotiva
Eu gostei bastante da história, acredito no amor e nas transformações que ele pode causar em alguém. Por impulso fazemos muita coisa e por medo deixamos de viver momentos incríveis. Mas tudo é questão de escolha e é bom aprender conviver com as nossas. Que possamos seguir em frente e não desistir dos nossos sonhos jamais....