Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 153

Enquanto isso, do outro lado, Isabella e Milena já haviam voltado para casa.

Milena alisou os cabelos, bastante satisfeita com os acontecimentos da noite.

Ela estendeu a mão na frente de Isabella.

"Gosto do seu jeito de ser, que tal saímos para dar uma volta algum dia?"

Desde que acordou, Isabella só reconhecia a sua amiga Yara Jesus e, sem hesitar, apertou a mão de Milena.

"É claro."

Milena assentiu com a cabeça: "Então vou indo."

Todas entraram para suas respectivas casas.

Isabella estava exausta naquela noite. Ela tomou um banho e caiu na cama, adormecendo rapidamente.

No dia seguinte, quando ela chegou à empresa e estava ocupada com suas tarefas, foi informada de que havia alguém esperando por ela no andar de baixo.

Quando desceu as escadas, viu que eram Susana Sampaio e Luan Braga.

Luan parecia desconfortável, com os braços cruzados e apoiado em um pilar, evitando olhar para Isabella.

Susana, por outro lado, seguiu em frente, começando a repreendê-la.

"Por que você bloqueou todo mundo? Você não voltou para casa ontem à noite e tivemos que procurá-la. Nara se meteu em mais problemas ontem à noite, onde foi sequestrada e está traumatizada. E aquele vídeo ainda está causando alvoroço. Isabella, eu só peço uma coisa: admita que você editou aquela gravação."

Isabella ouviu em silêncio e se sentou no sofá do saguão.

"Você veio me procurar só por causa disso?"

Susana sentou-se em frente a ela, insistindo: "É a coisa mais importante agora."

"Sra. Sampaio, se a senhora quer que eu admita, é porque desconfia que a voz na gravação é mesmo da Nara, não é? Ninguém editou nada. Ela queria me incriminar, mas foi desmascarada. Você não quer que ela seja criticada por todos, por isso veio até mim. Afinal, sou a filha que não significa muito para você, então tudo bem se eu for xingada por todos, certo?"

Os olhos de Susana brilharam com incerteza. Após alguns segundos de silêncio, ela murmurou:

"Eles já a criticam tanto que isso não faria diferença."

Isabella pegou uma xícara de café esquecida na mesa e o jogou em Susana.

O cabelo de Susana ficou todo molhado enquanto ela olhava incrédula.

"Sra. Sampaio, a senhora está mais lúcida agora? Eu lhe disse para não falar comigo como se a senhora estivesse acima de mim. Eu não tenho obrigação de acobertar ninguém, muito menos a Nara. Se a senhora não quer que ela sofra, culpe o Luan, ou a senhora não quer sacrificar esse filho também?"

Susana tremia, seus lábios tremiam.

"Isabella, como... como você se transformou nisso?"

Ela massageou as têmporas enquanto ainda sentia o aroma de café no ar.

"Os pais adotivos da Nara eram canalhas. Ela cresceu sendo maltratada. Essa família a adotou apenas para que ela pudesse ser prometida como noiva de seu filho, que era mentalmente incapaz. Desde os 12 anos de idade, Nara trabalhava fora e cada centavo que ganhava ia para seus pais adotivos. Além disso, ela tinha de cuidar de seu irmão adotivo. Quando fui buscá-la, ela estava toda machucada, incapaz de me olhar nos olhos."

Luan permaneceu em silêncio, sentindo uma dor no peito, e então murmurou: "Mas mesmo assim não deveria..."

"Não deveria o quê? Ela não foi sequestrada porque Isabella escondeu tudo e não chamou a polícia de propósito? Nara salvou sua irmã, por isso caiu em um abismo por anos! Assim que voltou, Isabella não deveria tê-la tratado melhor? Mas não, ela sempre maltratou Nara, sem nenhum remorso pelo que aconteceu. Eu vi tudo, então como eu poderia não estar do lado da Nara? Eu odeio a Isabella, e não entendo como ela consegue viver em paz com sua consciência. Luan, a Nara tem ido a um psicólogo em segredo. O médico já disse que ela não pode passar por nenhum estresse. Ela tem uma grave carência emocional, sabe?"

Luan parecia paralisado, e sua voz de repente se encheu de preocupação.

"Como é que eu não sabia sobre as consultas com o psicólogo? Quando isso começou?"

"Desde que ela entrou para a Família Braga. Ela é forte, por isso não queria contar para ninguém, nem mesmo o seu pai sabe."

Com uma história tão triste, quem não sentiria compaixão?

Luan, ainda jovem, começou a se agitar com algumas palavras.

"Mãe, o que vamos fazer agora?"

"Seria melhor se sua irmã confessasse tudo, caso contrário, o casamento da Nara poderia ir por água abaixo. Você também pode ajudar, tente convencê-la. Ela não o odeia tanto quanto os outros, já que ela olha para todos nós como se fôssemos inimigos."

Luan hesitou e permaneceu em silêncio por um longo tempo antes de baixar os cílios: "Eu entendo."