Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 196

Enquanto Xisto descansava em casa, ele não conseguia parar de se preocupar com os assuntos da empresa. O projeto que ele estava preparando há dois anos estava prestes a ser lançado, e ele queria verificar cada contrato cuidadosamente.

Ele tossiu algumas vezes na cama e pediu a Susana: "Traga meu notebook aqui."

Susana suspirou: "Você está tão fraco, então qual o sentido de se esforçar tanto? A Nara já está cuidando de tudo na empresa. Você se esqueceu das habilidades dela? Ela tem trabalhado incansavelmente esta semana, e eu sinto pena dela só de vê-la."

Um traço de satisfação apareceu no rosto de Xisto enquanto ele massageava a testa.

"A Nara é realmente competente, mas esse projeto está sendo desenvolvido há dois anos. É essencial para a expansão dos negócios da Família Braga no exterior. Eu me dediquei tanto a ele que não posso deixar que tudo desmorone agora, com tantos executivos observando."

Susana sentou-se ao lado dele na cama e segurou sua mão.

"Seu notebook foi levado pela Nara. Ela disse que você certamente não resistiria a ver as mensagens de trabalho, por isso até desligou seu celular. Aproveite a oportunidade para descansar em casa por uma semana e não pense em mais nada. A Nara ainda tem que conduzir o funeral da Isabella..."

Xisto ficou em silêncio imediatamente. A menção a Isabella fez seu peito doer de tristeza, e a força que ele vinha mantendo se dissipou rapidamente.

Foi então que Susana percebeu que ele estava chorando.

Xisto sempre foi o pilar da casa, e a última vez que ele chorou foi quando seu velho pai faleceu.

Ela também se sentiu mal e, ao mesmo tempo, sentiu uma aversão ainda maior por Isabella.

Se Isabella tivesse morrido antes, essa família não estaria assim.

-

Quando Isabella chegou ao hospital, viu o senhor e Adriana juntos limpando o local.

O hospital estava repleto de flores, não muitas, mas todos os lugares estavam decorados de forma harmoniosa.

O diretor do hospital a viu chegar e sorriu.

"Isabella, você veio."

Adriana estava de costas, varrendo o chão. Quando ouviu isso, ela rapidamente largou a vassoura e quis correr.

Mas as palavras de Isabella a detiveram.

"Sra. Carvalho, a senhora encontrou esse hospital em apenas um dia, o que prova que a senhora não está louca. A senhora está fingindo, não está? Eu lhe disse que tudo pode mudar, mas a senhora tem que cooperar."

O movimento de fuga de Adriana cessou e ela se virou lentamente.

"Não é de admirar que eu tenha percebido naquele dia que você estava agindo de forma estranha, mas eu não sabia como perguntar. Ah, o que eu poderia saber? Você sempre foi uma pessoa que toma decisões rápidas e tem suas próprias ideias. De repente, você apareceu com o Rafael e doou um monte de equipamentos caros, que acabaram salvando a vida dele. Rafael e eu somos conterrâneos, e eu o vi crescer, então não podia simplesmente ignorar isso."

Isabella não disse nada. Então o diretor tinha um bom coração e por isso aceitou cuidar do Rafael?

Ela olhou para Adriana.

Adriana estava segurando a xícara de café com tanta força que parecia que ela ia quebrá-la.

Isabella levantou a mão e segurou sua mão calejada: "Sra. Carvalho, quando eu estava com a Família Braga, ouvi dizer que a Nara foi maltratada pela senhora quando estava crescendo. Mas olhando para a senhora, não parece ser esse tipo de pessoa."

Os olhos de Adriana se arregalaram de surpresa, sem acreditar no que estava ouvindo.

Ela demorou alguns segundos e depois perguntou: "O que você disse?"

Isabella tomou um gole de café: "A Nara faz terapia há muitos anos na Família Braga. Ela disse que foi maltratada por vocês desde pequena, e por isso o estado mental dela nunca foi bom. Além disso, recentemente, alguém que se dizia seu parente foi até a Família Braga e ameaçou cometer suicídio se a família não lhe desse trinta milhões."

Adriana se levantou de repente: "Impossível!"

Ela estava tremendo da cabeça aos pés, apoiada na mesa com as mãos trêmulas: "Impossível! A Nara não poderia ter dito isso. Nós nunca a maltratamos, nunca..."