Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 228

Quando chegaram ao LUA ETERNA, Isabella colocou cuidadosamente a cadeira de rodas no chão, ajudou-o a se sentar e depois o empurrou para a área reservada.

Nesse momento, seu celular tocou. Era uma mensagem de J.

[Me sinto feliz. Quero beijá-la.]

O rosto de Isabella se aqueceu imediatamente. Aquele homem, sempre tão direto com suas palavras.

Ela não teve tempo de responder, então levou Jackson para a sala reservada. Quando ela abriu a porta, viu que Henrique Barros, Wilton Campos e Humberto Lima estavam do lado de dentro.

Esses quatro pareciam se reunir com frequência.

Como mulher, ela realmente não queria ficar sozinha naquela sala.

Jackson pareceu perceber o desconforto dela e disse: "Você pode ir se divertir do lado de fora."

A maneira como ele falava era como se estivesse acalmando uma criança.

Isabella nem sequer olhou para Wilton, pois ele sempre a tratava com hostilidade. Assim que recebeu a permissão de Jackson, ela saiu rapidamente da sala.

Do lado de dentro, Henrique colocou seu copo de cachaça sobre a mesa e perguntou a Wilton:

"Você tem alguma dica para conquistar uma mulher?"

Wilton coçou a orelha, achando que tinha ouvido errado: "Você pode repetir a pergunta?"

Henrique apertou os lábios sem responder.

Humberto ergueu uma sobrancelha e tomou um gole de cerveja: "Na cama, você só precisa fazer com que ela se renda. Se ela não estiver interessada o suficiente, é porque você não se esforçou o bastante."

Esse comentário pareceu cutucar Henrique, dando início a uma discussão entre eles.

Desde o momento em que entrou na sala, Jackson ficou em silêncio, perdido em pensamentos.

-

Depois de sair da sala, Isabella começou a andar sozinha pelo local, quando seu celular tocou novamente.

Era outra mensagem de J.

[Onde você está?]

Ela sorriu e enviou a localização da sala em que estava: [Estou trabalhando, acompanhando meu chefe.]

[Eu vou até você.]

Isabella franziu a testa ao ler a mensagem. Não que ela não quisesse que ele viesse, mas a LUA ETERNA era um lugar exclusivo para membros. E se ele ficasse preso do lado de fora, não seria embaraçoso?

Enquanto caminhava, ela tentou responder à mensagem, mas não teve tempo de enviá-la antes que uma mão aparecesse de uma sala adjacente, puxando-a para dentro.

"Ah!"

Antes que pudesse falar, já estava sendo beijada.

Ele estava vestindo uma camisa leve e o local tinha um aroma suave e agradável.

Arfando, ela o afastou, incapaz de ver seu rosto, segurando-o com as mãos.

"Como você chegou aqui tão rápido? Não estava me seguindo, estava?"

"Por que não?"

Ele percebeu a tolerância dela e respondeu com confiança.

A pessoa que estava prestes a abrir a porta se assustou e percebeu que havia interrompido algo importante. Ele saiu rapidamente, quase sem fazer barulho.

Isabella sentiu seu coração acelerar, sem tempo para pensar em muitas coisas, quando viu que o homem, que um segundo antes tinha sido tão autoritário, de repente suavizou seu tom e sussurrou em seu ouvido: "Vamos continuar."

Ela sentiu como se cada poro de sua pele estivesse em êxtase, como se houvesse inúmeras bolhas fervendo dentro de seu corpo.

Divertida, ela lhe deu um leve tapa na cabeça, que estava apoiada no ombro dele: "Tão bravo assim?"

Ele enterrou a cabeça na curva do pescoço dela, sem nenhuma delicadeza: "Somente com os outros."

Com essa maneira doce de falar, não era de se admirar que ela tivesse sucumbido antes.

A luz no corredor do lado de fora de repente ficou mais clara, mas ele a estava segurando pela cintura com tanta força que ela não conseguia se mover.

"Você realmente não vai me deixar ver seu rosto? Se alguém me perguntasse como é meu namorado, eu nem saberia dizer."

O homem respirou fundo, claramente emocionado.

Isabella sentiu a inquietação dele novamente, com sua dúvida e ansiedade.

Ela franziu a testa, pensando que ele não podia ser tão feio para ser tão inseguro.

Mas, no segundo seguinte, a força que ele exercia era tal que parecia querer consumi-la ali mesmo.

Quando tudo terminou, ela estava ofegante, encostada nele, com os dois sentados no sofá. Ainda imersa na sensação, ela não queria se mexer.

Ele segurou a mão dela, guiando-a gentilmente sobre as sobrancelhas e os olhos, repetidas vezes, até que Isabella finalmente abriu os olhos.

Ele definitivamente não era feio. Então, por que tanta hesitação?