Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 253

Depois que Isabella desligou o telefone, ela ainda estava encostada no peito de J. O que ele havia feito com ela era tão intenso que ela ainda estava tentando se recuperar.

O homem, por sua vez, permaneceu imóvel, colaborando com o momento.

Isabella teve a impressão de que, por causa da maldição de Mário, eles realmente haviam se tornado amantes clandestinos.

Ela não conseguiu conter o riso.

O homem segurou o queixo dela com uma atitude ligeiramente autoritária.

"Do que você está rindo?"

"É que parece que estamos fazendo algo escondido."

Assim que as palavras saíram, ela o sentiu ficar em silêncio por um momento.

Parecia que havia tocado em seu ferimento.

Ela rapidamente tentou explicar: "Enquanto você não quiser sair comigo, não vou forçá-lo a aparecer em público. Vou continuar vindo aqui para visitá-lo, está bem?"

Ela segurou o rosto dele com as mãos, com sua voz suave, quase como se estivesse o consolando.

Ele murmurou "ok" e enterrou a cabeça no pescoço dela, parecendo abatido.

Isabella queria sugerir a compra de um apartamento para ele perto do dela, já que havia recebido algum dinheiro de Susana Sampaio, e deixar o dinheiro parado não fazia sentido.

Mas, se mencionasse isso agora, com certeza feriria ainda mais o orgulho dele.

Ela suspirou e mudou de assunto.

"A propósito, vi um túmulo do lado fora. De quem é?"

Ele esfregou o rosto no pescoço dela e, depois de um tempo, respondeu com uma voz rouca: "Do meu irmão."

Isabella sentiu uma pontada no coração: "Irmão de sangue?"

"Sim, éramos gêmeos."

Ela se arrependeu de ter perguntado, imaginando se havia tocado em uma ferida novamente.

Ela rapidamente ficou em silêncio, mas ele depositou um beijo suave em seu pescoço: "Ele era brilhante, e eu sou apenas alguém que vive nas sombras."

Isabella não suportou ouvir isso, agarrou o rosto dele e o beijou.

Depois de dez minutos, ela se afastou: "Chega, não diga mais nada."

"Tudo bem, mas fique comigo. Não me deixe, ou então..."

"Não vou."

Como ela poderia deixá-lo agora, especialmente depois de saber de tudo isso? Ela queria lhe dar tudo de bom que o mundo tinha a oferecer.

Se ele não gostasse de sair, tudo bem. Se ele não tinha amigos, não importava. Ela não precisava olhar para o rosto dele se ele fosse inseguro com sua aparência. Ela faria o que ele quisesse.

Seu coração estava partido. Ela queria conhecê-lo melhor, mas só o fato de descobrir mais estava doendo tanto que ela mal conseguia respirar.

Ela o puxou para o sofá, onde ambos se deitaram. O sofá era tão confortável que ela começou a sentir sono, e havia bastante espaço para os dois.

Ele a envolveu completamente em seus braços: "Está com sono?"

Ele gritava cada vez mais alto, cada vez mais agitado.

Isabella deu-lhe um tapa no rosto com raiva.

Mário parou de repente, como se alguém tivesse apertado o botão de desligar.

"Você se acalmou?"

Ele cobriu o rosto com a mão, seus lábios tremeram por um longo tempo e, quando viu o estado dela, como se tivesse sido bem cuidada por outro homem, cerrou os punhos novamente.

"Isabella, você só está assim porque perdeu a memória, por isso foi tão longe com meu tio."

"Não foi com o Diretor Neves!"

Ela retrucou rapidamente, já um pouco impaciente: "Quem estava comigo ontem à noite era meu namorado, ele é apenas um atendente comum, não alguém importante como o Diretor Neves. Mário, você é louco."

Mário ficou confuso, namorado?

Desde quando ela tinha um namorado?

"Não posso acreditar! Deve ser o tio! Você está mentindo para mim agora! Você nunca gostou de atendentes, então por que estaria com um agora? Venha comigo! Vou levá-la para confrontar o tio pessoalmente!"

Isabella não conseguia acreditar: "Você enlouqueceu?"

Confrontar Jackson? Ele sabia que Jackson tinha acabado de matar Nícolas Neves?

Jackson não era nem de longe tão indiferente quanto aparentava à primeira vista.

Mas Mário estava furioso naquele momento e não queria ouvir nada. Agarrou a mão dela com força e, sem hesitar, avançou a passos largos em direção ao escritório do presidente.