Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 277

Isabella segurou a arma com mais força, certa de que Jackson estava um pouco desorientado.

"Diretor Neves, estou fazendo isso para o seu próprio bem."

Mas antes que ele pudesse terminar de falar, Jackson se aproximou ainda mais rápido.

"Então atire."

Isabella permaneceu calma, mirou no braço de Jackson e puxou o gatilho sem hesitar.

Mas, em vez do som de um tiro, o que se ouviu foi o clique de uma arma vazia.

Ela ficou paralisada por alguns segundos, até que percebeu as balas espalhadas na lata de lixo. Ele já havia retirado todas as balas.

Ela tentou falar, mas no segundo seguinte ele arrancou a arma de suas mãos.

Ela foi jogada no sofá ao lado dela, e a arma caiu no chão, deslizando por vários metros.

"Jackson!"

Era a primeira vez que ela o chamava pelo nome.

Os olhos de Jackson brilharam com um tom avermelhado enquanto ele olhava intensamente para o rosto dela e, de repente, sorriu.

"Você realmente não tem piedade."

Isabella não achava que havia feito nada de errado.

"Estou fazendo isso para o seu próprio bem, Diretor Neves. Você só está confuso com a droga."

Depois de dizer isso, ela viu o suor na testa dele e rapidamente acrescentou: "Se você quer uma mulher, posso sair agora e encontrar uma para você, prometo que ficará satisfeito, ou talvez você queira ir para a LUA ETERNA. Naquele lugar, eles devem ter uma solução."

Quanto mais ela falava, mais pesada a atmosfera ao redor de Jackson parecia se tornar.

Depois de um longo silêncio, ele a soltou abruptamente.

Isabella se levantou rapidamente, tentando ajudá-lo, mas ele a afastou.

Ele voltou para sua cadeira de rodas, perdido em pensamentos.

Isabella também se sentiu um pouco envergonhada, afinal, tudo isso era culpa de Nara, e se Jackson decidisse confrontar a Família Braga por causa disso…

"Diretor Neves..."

Mas antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, alguém bateu na porta e Orlando entrou.

Isabella se calou imediatamente e se sentou no sofá em silêncio.

Orlando se inclinou e sussurrou algo no ouvido de Jackson, que apenas assentiu, sem nem mesmo olhar para Isabella.

Isabella deu um passo à frente, mas Orlando a impediu.

"Sra. Braga, preciso levar o diretor para um exame médico agora. Se a senhora tiver algo a dizer, por favor, faça-o mais tarde."

Ela parou onde estava.

Depois que todos saíram, ela pegou lentamente a arma do chão e a colocou em sua bolsa.

Ela não sabia se era apenas impressão dela, mas no momento em que apertou o gatilho, o brilho nos olhos de Jackson pareceu desaparecer, deixando apenas a escuridão.

Quando ela saiu, viu Nara no canto, rastejando como uma larva.

Ela apenas suspirou e abriu a porta do quarto.

"Sim."

As lágrimas de Xisto caíram imediatamente, e seus olhos ficaram sem brilho: "Desde que estejam vivos, já é o suficiente. Agora, não tenho mais nenhum outro pedido para vocês. Apenas vivam."

"Pai..."

Isabella queria confortá-lo, mas Xisto balançou a cabeça lentamente e voltou a dormir.

Depois de dez minutos, ele acordou de repente, segurando a mão de Isabella.

"Bella, se eu não conseguir aguentar, Luan ficará sob sua responsabilidade. Ele não é uma má pessoa, só ainda não amadureceu."

Isabella sentiu uma dor intensa na garganta, como se alguém estivesse apertando seu pescoço, e respondeu com dificuldade.

"Eu sei, não vou abandonar o Luan."

Xisto sorriu levemente: "Eu sei que você rejeita a empresa da Família Braga. Venda todas as suas ações. Contanto que você, Luan e Nara possam viver em paz, isso já será o suficiente para mim. Já não ouso desejar mais nada. Sua mãe é assim... Ela sempre achou que toda a Família Braga deve algo a Nara, e ela nunca vai mudar de ideia. Não crie grandes expectativas em relação a ela."

"Pai, não diga essas coisas agora. Apenas descanse bem."

"Se eu não falar agora, talvez não tenha outra chance. Estou inquieto esta noite, Bella, quero lhe dizer que sinto muito. Quando eu encontrar seu avô, ele vai me repreender. A culpa é minha, não tenho sido um bom marido ou um bom pai, também sou egoísta..."

Ele murmurou ao adormecer novamente.

Isabella permaneceu naquele quarto, sentindo-se sufocada, mas incapaz de fazer qualquer coisa a respeito.

Até que Luan entrou correndo: "Irmã, aconteceu alguma coisa!"