Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 3

Ela não sabia a quem recorrer para conseguir aqueles vinte mil reais. Por fim, às nove da noite, decidiu ligar novamente para o Jackson.

Do outro lado, uma voz grave e fria soou, como um dia gelado de inverno.-

"Isabella?"

Isabella se sentiu que a sua garganta pareceu ser apertada por um instante, e uma onda de desespero tomou conta de seu coração.

"Alô, Jackson, você pode me emprestar vinte mil reais? Estou no hospital e não consigo pagar as despesas médicas."

Do telefone, ela ouviu uma respiração suave e o som inaudível de roupas se esfregando.

Quando Isabella já se preparava para uma negativa, ele perguntou: "Qual é o número da conta?"

"Eu... eu vou procurar."

Ela rapidamente pegou a bolsa ao lado, procurando freneticamente. Temia que ele desligasse.

A enfermeira havia dito que era sua bolsa, mas dentro só havia maquiagem.

Finalmente, encontrou um cartão de banco no fundo e informou o número rapidamente.

Em menos de um minuto, o som de uma notificação de depósito soou.

Isabella não queria desligar o telefone. Afinal, depois de sua amnésia, ele era a única pessoa que demonstrava alguma consideração por ela.

Hesitou por três minutos. Ainda não sabia o que dizer.

Milagrosamente, Jackson também não desligou.

O som da respiração um do outro podia ser ouvido no fone de ouvido silencioso.

"Jackson, eu..."

"Foi grave?"

Sua voz não era exatamente gentil, e até carregava um pouco da frieza da brisa noturna.

Ainda assim, Isabella ouviu nela a preocupação que mais ansiava desde que acordara.

Ela se sentiu tocada. Mas, por causa da ser desajeitada com as palavras, apenas disse: "Já estou bem, obrigada. Vou encontrar uma forma de te devolver o dinheiro."

"Bella, quanto tempo pretende me enganar desta vez?"

O coração dela deu um salto, e ela rapidamente desligou, com os pensamentos confusos.

O que ele queria dizer? Será que ela costumava enganar Jackson?

Não conseguia entender por mais que pensasse. Por sua vez, ficou cada vez mais perdida.

"Eu pensei que você aguentaria mais. Mas não durou nem seis horas. Isabella, você é patética. Precisa que eu repita sempre que amo a Nara? Você não tem dignidade? Fica mal se não for humilhada um dia?! Por que sempre pega no pé da Nara?"

Nara se aninhou em seu abraço, e balançou a cabeça timidamente. "Deixa pra lá. Mário, já estou acostumada."

O último resquício de cor sumiu do rosto de Isabella. Ela ainda vestia a roupa larga do hospital. Os seus longos cílios negros tremiam. Eram frágeis como cristal.

Ela se forçou a desviar o olhar. Com a voz rouca, perguntou: "Você tem cem reais? Pode me emprestar?"

Mário riu com desprezo, e a aversão era clara em seu rosto. "Prefiro dar para um cachorro do que para você."

Ele olhou para Nara em seus braços e disse: "Vamos entrar. Não se preocupe com ela."

Nara enxugou os olhos e sorriu ligeiramente. "Irmã, aqui está meu cartão. Use-o se precisar."

Isabella abaixou os cílios, lutando contra a amargura no coração. Ela precisou desesperadamente de dinheiro, e quase deixou de lado seu orgulho para aceitar o cartão.

Às vezes, a gente tem de aceitar a realidade.

Mas antes que seus dedos tocassem o cartão, o outro carro de luxo parou ao seu lado.

Sua mãe, Susana Sampaio, desceu do carro com raiva. Ao ver a cena, caminhou rapidamente e deu um tapa no rosto dela!

"Você está perturbando a Nara de novo? O dinheiro que você já pegou dela não é suficiente? Isabella, o que você quer de nós? Quer que todos fiquem mal por sua causa? É isso? Desde que a Nara foi encontrada, você não para de incomodá-la. Por que não foi você quem se perdeu naquela época? A Nara passou por tantas dificuldades. Você não entende nada!"