Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 330

Quando Luan saiu, ele puxou Yara, que estava sentada numa pedra descansando.

"Vamos, Yara, já peguei a medicina tradicional. Para as cólicas, fiz vinte pacotes: oito para você e doze para minha Irmã."

Na sua cabeça, não havia essa de dividir igualmente; Isabella sempre tinha a preferência.

Yara o seguiu montanha abaixo, ouvindo Luan falar das inúmeras qualidades de Isabella.

Isabella era bonita, cozinhava bem, tinha uma ótima capacidade de trabalho e por aí vai.

Durante as duas horas descendo a montanha, Luan não parava de elogiar Isabella.

O rosto de Yara já demonstrava irritação, e no caminho ela lhe ofereceu alguns doces, que Luan aceitou de bom grado.

Ao chegarem no carro, ele pegou o pão que tinha preparado e recomendou que Yara comesse um pouco, já que ainda enfrentariam seis horas de estrada até Cidade Brilhante.

Yara deixou os doces que tinha na bolsa no carro. "Luan, se você estiver muito ocupado e esquecer de comer, pode pegar esses doces. Eles ajudam a evitar hipoglicemia, o que seria perigoso enquanto dirige."

"Obrigado, Yara."

Luan não tinha conseguido descansar, havia dirigido por horas e caminhado pela montanha, mas só de pensar nos elogios de Isabella, já se sentia cheio de energia!

Chegaram em Cidade Brilhante às sete da noite, e ele primeiro deixou Yara em casa.

Ao descer do carro, ela recomendou, "Lembre-se dos meus doces, coma um pouco enquanto dirige para manter a energia."

"Ok, vou lembrar, Yara. Aqui estão seus remédios."

Ele lhe entregou os oito pacotes de ervas medicinais pela janela do carro.

Yara sorriu e agradeceu, observando o carro se afastar até sumir de vista.

Quando o carro desapareceu completamente, o sorriso de Yara desapareceu, dando lugar a uma expressão gélida.

"Ugh, ugh."

Quando foi solta, ela ficou ali sentada no chão frio, em estado de choque.

Yara se agachou na frente dela, batendo levemente em seu rosto.

"Nara, se eu tivesse o seu histórico, não me faltaria nada. Culpe a si mesma por ser estúpida e gananciosa. Gente como você, que é má só na superfície, é a primeira a morrer. Não me procure mais. Ninguém se importaria se uma louca morresse por aí, a Família Braga nem investigaria, não acha?"

O rosto de Nara ficou pálido de repente. Ela recuou vários passos, olhando para Yara com espanto.

Yara, por outro lado, levantou-se com tranquilidade, até tirou um guardanapo para limpar as mãos, como se estivesse insinuando que Nara estava contaminada com algum vírus.

No entanto, Nara não teve coragem de se irritar. De repente, percebeu que ela era a mais inútil.

Yara entrou diretamente no beco. Na Cidade Brilhante, aquele beco fazia parte da favela, mas isso não a fazia se sentir inferior. Ela estava convicta de que, mais cedo ou mais tarde, conquistaria o que mais desejava.