Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 350

Isabella ficou surpresa e, de repente, lembrou-se de como cada encontro com J era intenso, e que ela sempre tomava pílulas discretamente depois, para que não pudesse estar grávida.

Ela baixou os cílios e forçou um sorriso: "Não acho que isso seja possível, nós tomamos precauções."

A maneira franca com que ela disse isso mostrou que realmente não tinha mais interesse em Mário.

Os dedos de Mário, pendendo para um lado, curvaram-se ligeiramente, e então ele sacou um cheque de 5 milhões de reais.

"Ontem à noite, Luana confessou tudo ao tio. Esse cheque é para você, e ele também contratou especialistas estrangeiros para garantir que as cicatrizes das chicotadas não deixem marcas. Você quer ir para o hospital?"

Isabella olhou para o cheque à sua frente e não pôde deixar de imaginar o rosto impassível de Jackson.

Depois de ser derrotada, não seria inteligente recusar o dinheiro.

Ela guardou o cheque e sorriu: "Agradeça ao Diretor Neves por mim."

Com medo de que ela se sentisse mal, Mário tentou consolá-la.

"Luana é alguém que ele mimou por muitos anos. Eu a aconselho a manter distância dela, porque ela se aproveita do afeto do tio e faz o que quer."

Isabella abaixou a cabeça, enxaguou a boca e lavou o rosto, tentando manter a calma: "Eu entendo."

Por enquanto, ela teria que engolir essa perda.

Mas o processo de cicatrização das feridas era agonizante, e a coceira era tanta que ela queria desesperadamente se coçar.

Além disso, Luana continuou a ameaçá-la por mensagem.

[Da próxima vez que você se aproximar do tio, garanto que será pior do que desta vez.]

Isabella ficou irritada e imediatamente bloqueou o número.

Ela voltou para sua casa e descansou por três dias, quando J enviou uma mensagem dizendo que queria vê-la.

Ela estava sem nada para fazer ultimamente e vinha se recuperando tranquilamente, então acabou aceitando.

Toda vez que J aparecia, ele era sempre acompanhado pela escuridão, então Isabella se lembrou da caverna em seus sonhos.

Naquela noite, às nove horas, a casa não tinha nenhuma luz acesa. Ela estava deitada na cama e só conseguia ouvir os sons de atividade na sala de estar.

Quando ele entrou, trouxe consigo o cheiro de canja de galinha.

Uma colherada de sopa foi levada aos seus lábios.

Isabella apenas mencionou que não estava se sentindo bem, sem especificar o motivo, e J já começou a preparar canja de galinha para cuidar dela, o que aqueceu seu coração.

Ela não estava com fome, mas tomou um gole e de repente começou a falar.

"Sonhei que um menino e eu caímos em um buraco profundo. Ele estava à beira da morte, e eu mordi meu pulso para alimentá-lo com meu sangue."

"Clang."

O sonho estava fragmentado e ela não sabia como havia chegado lá, então perguntou à única pessoa que sabia.

Ele estava mexendo lentamente a sopa no prato, e sua calma estava voltando.

"Fui jogado lá para ser deixado à própria sorte, mas não esperava encontrar você."

"Quer dizer que eu fui sua salvadora?"

Ela tentou usar essa frase para aliviar a tensão, mas ele não respondeu.

Com medo de tocar em seu ferimento, Isabella disse rapidamente: "Estou com um pouco de fome, vou tomar mais um pouco."

Sua reação parecia um pouco lenta, mas depois respondeu.

"Você foi a minha salvadora. Eu a amo desde então."

Isabella quase engasgou com a sopa que estava tomando, tossiu várias vezes e só conseguiu se acalmar depois que ele deu alguns tapinhas nas costas dela por alguns minutos.

Não era de se admirar que ele gostasse tanto dela, afinal, havia uma conexão especial entre eles.

Nos momentos mais desesperados, ele a encontrou, e ela o alimentou com seu próprio sangue. Mesmo que mais tarde ela tenha feito coisas que o magoaram, em seu coração, a rápida visão daquele dia nunca desapareceu.

De repente, Isabella não sabia como responder, pois havia se esquecido, esquecido completamente.

Se não fosse por ter sido espancada dessa vez e, por acaso, ter se lembrado de alguns fragmentos, ela provavelmente nunca teria se lembrado desse pequeno episódio de sua vida.