Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 356

Seus lábios estavam tão secos por causa do choro que estavam começando a rachar, e ele ainda não tinha bebido um gole de água.

Quando Isabella tentou lhe dar água, ela foi tão apressada que Luan acabou se engasgando, tossindo tanto que seu nariz começou a escorrer.

Mas ela nem percebeu, simplesmente guardou o copo e perguntou: "Foi a Nara?"

Os cílios de Luan se agitaram, ele virou o rosto e se recusou a responder.

Isabella soltou uma risada fria: "O hospital psiquiátrico já me avisou que Nara não está mais internada. Não me diga que você alugou um lugar para ela? Ultimamente, você está saindo cedo e voltando tarde... Está aproveitando o tempo livre para visitá-la, não é?"

Luan abriu a boca, baixou os cílios e finalmente falou com uma voz rouca: "Nara realmente me deu muita coisa para provar."

Toda vez que ele ia lá, havia algo, então ele não tinha certeza do que exatamente o havia contaminado.

Isabella agarrou a gola da camisa dele, olhando-o de cima a baixo.

"Luan, use sua cabeça! Ela quer destruir você e destruir toda a empresa. Se você continuar do lado dela, vou cortar relações com você e você nunca mais vai me chamar de irmã! E essa coisa que você anda usando... Se não largar de vez, nem pense em me procurar no futuro!"

Os olhos de Luan demonstraram pânico, claramente assustados.

Mas Isabella, depois de falar, virou-se e saiu.

Luan rapidamente arrancou a agulha de sua mão, saiu da cama e foi atrás dela.

Sua mão começou a sangrar por causa do gesto repentino, mas ele nem percebeu.

"Irmã, eu cometi um erro! Eu realmente cometi!"

Por estar fraco, ele mal correu alguns metros e caiu no chão.

Isabella não parou, saiu do hospital e entrou no elevador.

Luan se levantou, correu novamente e, quando viu o elevador se fechando, começou a apertar os botões freneticamente.

Mas a polícia o levou de volta ao seu quarto à força, sem dizer uma palavra a ele.

Luan continuou a chorar e seus olhos começaram a inchar novamente. Naquele momento, ele estava sob vigilância policial, sem poder sair, sem telefone celular, completamente isolado do mundo exterior.

Quando os policiais trouxeram a comida, eles disseram:

"Sr. Braga, envolver-se com isso arruína a vida de qualquer pessoa. Considerando que era uma armadilha, concordamos em deixá-lo aqui sob os cuidados de sua irmã, caso contrário você estaria no centro de detenção. Se não tivéssemos descoberto a tempo, em poucos meses você estaria irreconhecível. Não culpe a Sra. Braga por ser dura, essa coisa é um demônio que destrói pessoas e famílias normais, e não podemos ser complacentes."

Luan, sentado na cama com o rosto pálido, respondeu: "Eu não culpo a irmã."

O policial lhe entregou a comida: "Então seja determinado. A Sra. Braga tem estado ocupada ultimamente."

Luan mexeu os lábios, seus olhos ficaram vermelhos e ele começou a chorar novamente.

O policial não conseguia entender como um homem podia ter tantas lágrimas, como se ele fosse feito de água.