Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 399

Isabella desceu as escadas, mas não saiu imediatamente. Ela tinha certeza de que já tinha visto aqueles dois em algum lugar, mas simplesmente não conseguia se lembrar onde.

Ela massageou as têmporas e estava prestes a chamar um táxi quando um carro esportivo parou bem na sua frente.

Era a Luana de novo.

Luana usava óculos escuros enormes. Provavelmente estava apenas passando por ali, mas, ao vê-la, tirou os óculos com um sorriso presunçoso.

"Isabella, impressionante como eu te encontro em todo lugar."

Isabella não respondeu. Apenas deu alguns passos para o lado, tentando chamar um táxi, Mas Luana deu ré no carro, avançando alguns metros para bloquear seu caminho de propósito.

Luana arqueou os lábios em um sorriso debochado e girou os óculos nos dedos.

"Ficou surda? Estou falando com você. Agora que sabe que meu tio me protege, resolveu ficar pianinho, não isso?"

Isabella franziu o cenho e olhou para o celular.

"Já terminou?"

Já tinha perdido três minutos com aquilo.

O rosto de Luana escureceu na hora.

Essa Isabella nunca aprende...

Ela respirou fundo, pensou em algo e, com um sorriso frio nos lábios, fez uma ligação.

Isabella finalmente conseguiu um táxi. Ainda irritada com Luana, entrou no carro—mas logo percebeu que o veículo não estava indo na direção do Grupo Braga.

Ela olhou para o motorista. Ele usava um boné e mantinha uma postura estranhamente reservada.

Sem demonstrar reação, recostou-se no banco. Só então percebeu que estavam saindo da cidade.

O motorista achava que ela entraria em pânico logo, mas, duas horas depois, ela ainda não tinha dito uma única palavra.

Na bolsa de Isabella, havia um canivete dobrável—algo que ela sempre carregava para se proteger.

O mais afoito avançou e lhe desferiu um tapa violento.

"Isso mesmo! Fica quietinha. Se resistir, a gente acaba com você agora mesmo!"

Mas, no segundo seguinte, uma lâmina brilhou no ar.

Acostumados apenas a intimidar, os homens ficaram aterrorizados ao ver o sangue jorrar.

O homem que se chocou contra a faca arregalou os olhos, como se não acreditasse no que estava acontecendo.

A lâmina do canivete havia cortado sua garganta. Ele tossiu algumas vezes, e o sangue começou a escorrer ainda mais rápido.

Isabella, que estava mais perto, sentiu o líquido quente e ferroso respingar em seu rosto.

Ela puxou a faca de volta. Durante o trajeto, já havia analisado o motorista e percebeu que ele não parecia alguém com experiência em violência.

Aqueles homens estavam dominados pela pressa—e homens apressados têm algo em comum: são covardes.