Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 413

Luan nnão conseguiu encarar Yeda nos olhos, estava totalmente perdido.

Também evitou encarar Isabella, mantendo a cabeça baixa, parecendo um covarde.

Isabella já estava acostumada com aquela postura dele, e isso a deixava furiosa.

"Luan!"

Ela agarrou a gola da camisa dele, forçando-o a levantar a cabeça.

"Me fala o que você quer. Se for escolher a Yeda, boa sorte pra vocês."

Luan balançou a cabeça em lágrimas, os dentes cravados no próprio lábio.

Yeda, também chorando, perguntou: "Luan, você vai me abandonar? Se for assim, é melhor morrer!"

Ela se levantou e, sem hesitar, se lançou contra a parede.

O impacto foi brutal. O sangue manchou a superfície no mesmo instante, e ela quase desmaiou.

Luan se apavorou e pulou do chão num reflexo.

"Yeda!"

O rosto de Yeda estava sujo de sangue, e quando ergueu os olhos para ele, lágrimas desciam sem parar.

"Luan, eu juro que não quero te prejudicar. Mas eu vou ter esse filho. Se não puder, então prefiro morrer com ele."

Luan a segurou firme nos braços, tremendo. Então, virou-se para Isabella, com o olhar desesperado.

"Irmã..."

Sua voz estava cheia de súplica, e as mãos que seguravam Yeda tremiam levemente.

Isabella sentiu um peso no peito. Onde foi que ela errou? Como Luan chegou nesse ponto.

Quando o pai estava vivo, ele não era assim.

Ela começou a sair, e ao chegar à porta, o guarda chamou sua atenção.

"Sra. Braga, desculpe a intromissão, mas várias vezes o Sr. Braga tentou te ligar, e você não atendeu. Depois disso, Yeda apareceu. Foi essa brecha que permitiu que as coisas chegassem a esse ponto. Sempre achamos que você foi muito dura com ele."

Isabella congelou.

Ela não foi ao encontro de J, dirigiu de volta para casa, se mergulhou na banheira, tentando esfriar a cabeça.

Depois de uns quinze minutos, saiu, tomou um banho e só então percebeu que o celular estava vibrando. Era J.

Ela pegou o aparelho, suspirou e atendeu, a voz carregada de exaustão.

"J, hoje não vou conseguir ir."

"O que aconteceu?"

"Tive alguns problemas aqui, estou com dor de cabeça. Hoje você dorme sozinho, e nem pense em ficar remoendo coisa na sua cabeça, entendeu?"

Do outro lado, houve um silêncio, antes de responder com um "Está bom".

Isabella ia desligar, mas então ouviu a voz dele, mais baixa, mais íntima: "Sinto sua falta. O tempo todo."

Isabella abriu a boca para responder, mas as palavras simplesmente não saíram.

Lembrou-se do que o médico havia dito e perguntou: "Por que você não se muda para o meu prédio? Se não quiser que eu veja você, posso comprar um apartamento no andar de cima. Não gosto de saber que você está sozinho naquele lugar escuro."