Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 509

Os rostos de todos estavam cheios de desânimo; ninguém esperava que Isabella fosse tão feroz.

Eles logo se separaram para procurar por ela, as lanternas varrendo a escuridão de um lado para o outro.

Mas, na verdade, Isabella correu apenas alguns quarteirões à frente e, sorrateira, voltou para aquela casa escura e abandonada.

Agora, ao redor da casa, não havia mais ninguém. Ela se escondeu atrás da porta, ainda conseguia ver os três homens caídos no chão.

O lugar mais perigoso era também o mais seguro; agora que todos tinham saído para procurá-la, levaria um tempo até que voltassem.

Agachada, vasculhou os bolsos dos homens até encontrar um celular. Em seguida, ligou para J.

Ela não sabia exatamente onde estava, mas em sua mente só havia um pensamento: diante de qualquer problema, precisava avisá-lo primeiro.

Desde a véspera de Natal, J estava sobrecarregado; agora, ele nem falou nada, mas a respiração dele ficou pesada do outro lado da linha.

Em menos de vinte segundos, Isabella contou tudo o que havia acontecido, depois perguntou apenas: "Você consegue me encontrar?"

"Me espera."

Essas duas palavras bastaram para acalmá-la.

Mesmo assim, ela rapidamente discou para a polícia, torcendo para que localizassem o celular e viessem resgatá-la.

Gostar de J era uma coisa, mas ela tinha que valorizar ainda mais sua própria vida.

Era bom ter um plano B.

Fez tudo isso em menos de um minuto e voltou a se esconder atrás da porta.

Aquela turma podia voltar a qualquer momento; agora, só restava esperar.

Paulo e os outros procuraram por Isabella durante uma hora sem sucesso, até que Yara ligou novamente.

"O irmão da Isabella chegou aqui, voltem já."

Luan parecia ter enlouquecido, não queria esperar nem um pouco mais, insistia em sair para buscar Isabella.

Yara teve que interromper o plano, contrariada, mas não podia levantar suspeitas naquele momento.

Ela ficou inquieta; o motim de Luan não estava nos seus planos. Não entendia por que, depois da morte de Yeda, ele ainda se importava tanto com Isabella.

Sem tempo para pensar, mandou Paulo e os demais limparem a cena e saírem logo.

Paulo não teve escolha, liderou o grupo de volta ao grande galpão de onde tinham saído.

Isabella ouviu os passos deles se aproximando, o coração disparou, mas eles só recolheram os equipamentos e arrastaram os corpos dos homens caídos antes de irem embora.

Ela ficou com as costas encharcadas de suor frio, as palmas das mãos também tremiam.

Em menos de cinco minutos, eles tinham ido embora.

Mesmo assim, temendo uma armadilha, Isabella esperou mais dez minutos. Somente quando tudo ficou silencioso do lado de fora, ela decidiu sair.

Mal colocou o pé para fora, ouviu passos de novo e, de repente, a porta se abriu com força.

Antes que conseguisse reagir, alguém a envolveu num abraço apertado.

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