Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 564

Ela não olhou para ele, mantendo os olhos fixos no chão. "Quer que eu peça pro Orlando vir cuidar de você?"

"Pode ir dormir, não precisa se preocupar comigo."

Enquanto dizia que não queria incomodá-la, ele a afastou suavemente e foi até o armário procurar uma roupa.

Mas então, como se algo tivesse lhe ocorrido, ele parou e abriu a parte mais escondida do armário, puxando um roupão qualquer.

Isabella não sabia se era coisa da sua cabeça, mas jurava ter visto uma peça de roupa muito familiar naquele pequeno vão do armário.

Ela lembrava que o Mário já tinha contado que, na foto da formatura, só ela não estava usando o uniforme, porque na época alguém tinha sumido com o dela e nunca mais apareceu.

Aquela roupa que Jackson tinha no armário... seria o uniforme?

Só que ele fechou o armário tão rápido que ela nem conseguiu ver direito, só achou as cores parecidas.

Isabella achou melhor não se apegar a isso, até porque parecia absurdo.

Jackson roubar o uniforme dela?

Mesmo que ele tivesse dez vidas, nunca chegaria a esse ponto.

Quando percebeu que Jackson ia tomar banho, ela tentou impedir.

"O médico disse pra você não molhar o corpo por um mês, esqueceu?"

Ele já estava empurrando a porta do banheiro, como se não tivesse ouvido.

Isabella não sabia de onde veio tanta irritação, mas correu atrás e entrou no banheiro junto.

"Jackson, que tipo de pessoa você é?"

Ele não era sempre o mais racional? Agora queria desafiar o médico?

No ímpeto, ela bateu a porta do banheiro com força demais, e ouviu o trinco cair no chão com um "tec".

O banheiro até era grande, mas não se comparava ao quarto.

Vendo a maçaneta caída no chão, Isabella ficou sem jeito, se abaixou rapidamente para pegá-la e tentou abrir a porta de novo, mas nada. Parecia que a força com que fechou tinha estragado a trava.

Ela olhou apressada para Jackson.

Ele estava diante do espelho, encarando a maçaneta na mão dela, querendo dizer algo, mas acabou ficando quieto.

Isabella largou a "prova do crime" na pia e tentou se explicar.

"Olha, essa porta do seu banheiro é muito fraca, viu? Nem fiz força direito."

Quanto mais falava, mais sua voz denunciava o nervosismo. No fim, perguntou baixinho, "Você tá com o celular aí?"

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