Irresistível! Armadilha Sedutora do Ex-Tio! romance Capítulo 79

Depois que a cápsula entrou na boca, ela se apoiou sem forças ao lado, parecendo como se tivesse sido retirada da água.

Ela queria dizer a Jackson que, por hoje, não poderia cozinhar para ele ou sair para comer, mas as palavras não simplesmente não saíram.

Imagens desconexas passaram por sua mente, lembrando-a de que, em outras ocasiões, sua menstruação havia sido igualmente dolorosa.

Naquela época, ela se enrolava sozinha no sofá, esperando silenciosamente que o tempo passasse, ao contrário de agora, com alguém ao seu lado.

Ela podia sentir que estava suando… suando muito.

Uma toalha fria e úmida tocou sua testa e, muito fraca, ela instintivamente se aproximou da sensação gelada.

Ela segurou a mão que estava em sua bochecha, esfregando-a contra a palma.

Jackson segurou a toalha úmida, mas não a moveu.

Seu rosto era pálido. Quando estava fraca, ficava carente, mas quando recuperava a saúde, voltava a ser distante.

A palma da mão dele se abriu gentilmente, apoiando metade do rosto dela.

Ela esfregou o rosto por cinco minutos antes de soltá-lo.

Ele se levantou para ligar o ar-condicionado, mas ela agarrou seu pulso.

A consciência dela já estava turva, e seus dedos úmidos agarraram o pulso dele.

Ele disse: "Eu não vou embora."

Ele deu um tapinha em suas costas para acalmá-la.

Só então Isabella soltou a mão dele, adormecendo ao seu lado.

Jackson fechou as janelas do quarto, deixando apenas as cortinas abertas, e a temperatura começou a cair.

Ele se virou e foi para dentro, trazendo uma manta.

Assim que ele a cobriu, alguém bateu na porta. Era a voz de Orlando.

"Senhor, em meia hora a reunião começará."

Ele havia reservado um tempo para jantar em casa, mas naquele momento estava atrasado e ainda tinha uma reunião à noite - uma videoconferência internacional.

"Traga o meu notebook e fones de ouvido."

O notebook foi aberto ao lado dele, e ele colocou os fones de ouvido, planejando realizar a reunião ali mesmo.

Orlando não foi muito longe, esperando do lado de fora do condomínio.

Quando a reunião começou, os executivos notaram que a voz do presidente estava baixa, como se ele não pudesse falar mais alto, e ninguém ousou pedir que ele falasse mais alto.

No meio da reunião, outra batida soou na porta.

Dessa vez quem veio foi Mário, que sempre foi grosso com Isabella. O som de bater na porta foi bem alto.

Todos os executivos ouviram, mas fingiram que nada havia acontecido.

Jackson franziu a testa quando ouviu Mário do lado de fora.

"Isabella, quem te deu permissão para mudar de departamento? Por que não me consultou antes? Você está ficando cada vez mais sem limites!"

Ele achava que, ao colocar Isabella na posição de gerente, ela acabaria implorando a ele.

Mas ela simplesmente deixou o departamento, e agora ele não tinha como controlá-la.

Os executivos na sala de reunião viram que, embora a expressão do presidente não tenha mudado, a atmosfera melhorou instantaneamente.

O chefe estava com uma mulher ao seu lado?

Todos estavam muito curiosos, afinal de contas, era tarde da noite e certamente não poderia ser apenas uma funcionária. Seria a futura esposa do chefe?

Jackson virou a cabeça e disse para Isabella:

"Não se preocupe, continue dormindo."

Isabella não teve tempo para pensar em mais nada e adormeceu novamente, ainda meio sonolenta.

Ela só acordou no meio da noite, em sua própria cama, e percebeu que suas roupas haviam sido trocadas.

Ela se levantou de repente, verificou suas roupas e depois olhou para a calça.

A calça suja não estava mais em seu corpo...

Jackson?

Seu rosto corou instantaneamente. Não podia ser verdade, certo?

Ela saiu rapidamente, mas Jackson não estava mais presente. Sobre a mesa, havia uma tigela coberta de mingau e nada mais.

Isabella estava fervendo de calor, e ainda podia sentir que havia tomado banho.

Se tivesse sido realmente o Jackson, ele não teria visto tudo?

Seu couro cabeludo formigou instantaneamente. Jackson faria essas coisas? Trocar de roupa, dar banho, até mesmo...

Ela andou nervosamente em círculos várias vezes, querendo perguntar, mas sem coragem para isso.