Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 189

Embora Fábio Farias e Vera Neto não fossem exatamente carinhosos com ela, ao menos ela não precisava lidar com ferimentos todos os dias.

Olga Barbosa sorriu: "É verdade, César Peixoto, eu vou cuidar de você. Daqui para frente, não precisa se preocupar com dinheiro."

César Peixoto mordeu o lábio.

A paisagem fora do carro projetava sombras alternadas em seu rosto. Ele olhou para Olga Barbosa, sentada no assento do passageiro, como se finalmente tivesse encontrado coragem:

"Mana, se você vai cuidar de mim, eu vou ter que... dormir com você?"

"…"

Pérola Farias, ao volante, quase perdeu o controle do carro, quase colidindo com a barreira ao lado.

Felizmente, a velocidade não era tão alta, e ela conseguiu recuperar o controle a tempo.

Esse garoto... Que inocência encantadora.

Olga Barbosa também riu, fixando seus olhos encantadores em César Peixoto, devolvendo a pergunta: "E você, maninho, o que acha?"

César Peixoto baixou a cabeça, sem dizer uma palavra, mas seu rosto corou visivelmente até a raiz de suas orelhas.

Impossível não imaginar o que ele estava pensando.

Quando o carro entrou na garagem, todos saíram do veículo.

Os três entraram no elevador e, no momento em que as portas estavam prestes a se fechar, uma mão as impediu, e James Pereira entrou.

Naquele momento, Olga Barbosa e César Peixoto estavam de mãos dadas.

James Pereira viu suas mãos entrelaçadas e seus olhos se estreitaram perigosamente.

Ele se aproximou de Olga Barbosa e pegou na outra mão dela.

No espaço confinado, três adultos ficaram lado a lado.

Pérola Farias sentiu-se deslocada!

Presenciando mais uma vez essa cena tensa, ela ponderou se deveria subir e se arrumar para se despedir de Olga Barbosa.

Mas Olga Barbosa, como se soubesse o que Pérola Farias estava pensando, disse: "Estou de resguardo, você não pode ir embora!"

Não era só Pérola Farias que achava a situação tensa; a própria Olga Barbosa sentia o mesmo.

Ele pensava que Olga Barbosa estava apenas tentando irritá-lo.

Mas ao vê-la realmente trazer um jovem para casa, James Pereira entrou em pânico total.

Olga Barbosa olhou para cima, e as lágrimas quentes de James Pereira caíram em seu rosto, deslizando pelas suas bochechas.

Ela esfregou o rosto irritada, tentando empurrá-lo: "Suas desculpas tardias valem menos que nada. Você acha que..."

Antes que pudesse terminar, os lábios de James Pereira encontraram os dela.

Ele dominou-a com uma intensidade tirânica, selando seus lábios com um beijo voraz, como se quisesse fundir Olga Barbosa ao seu próprio corpo.

Olga Barbosa, incapaz de se libertar, sentiu o ódio proliferar descontroladamente em seu coração e, num ato de desespero, mordeu a ponta da língua dele.

James Pereira sentiu a dor, mas seu beijo tornou-se ainda mais feroz, o gosto metálico de sangue se misturando entre os lábios e dentes dos dois.

A voz baixa e sufocada de James Pereira chegou aos ouvidos de Olga Barbosa:

"Você me odeia, deveria ter me batido, mas por que ferir nosso filho... Olga Barbosa, você sabe o quanto eu desejo ter um filho com você, você é tão cruel."