Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 212

Pérola Farias involuntariamente contraiu os dedos.

Ela ainda não havia organizado seus sentimentos, sem saber como enfrentar Ricardo Gomes, e agora já estava prestes a entrar e vê-lo?

Pérola Farias engoliu em seco, pensando em sugerir que outra pessoa levasse o café?

Nesse momento, Raul Castro, como se soubesse o que ela ia dizer, falou:

"O Presidente Gomes disse que só bebe o café preparado por você."

"..."

Ao ouvir isso, os outros assistentes no escritório olharam para Pérola Farias.

"O Presidente Gomes parece gostar especialmente do seu café."

"Vá logo, não faça o Presidente Gomes esperar!"

Pérola Farias, resignada, levou o café para dentro e imediatamente viu Ricardo Gomes sentado atrás da mesa.

Sua camisa estava ligeiramente aberta nos dois primeiros botões.

A marca de dentes fresca em seu pescoço estava especialmente vermelha.

Pérola Farias, incapaz de suportar a visão, desviou o olhar, sentindo-se como se tivesse voltado à noite anterior, naquele banheiro apertado e úmido.

Ela baixou ligeiramente a cabeça, enquanto suas bochechas se tingiam de vermelho: "Presidente Gomes, aqui está o seu café."

Ricardo Gomes passou os dedos sobre o pescoço, com um sorriso entre os lábios: “Sobre a noite passada..."

"Eu não me lembro de nada sobre a noite passada!" Pérola Farias interrompeu-o rapidamente, cheia de culpa.

O sorriso nos olhos de Ricardo Gomes se aprofundou, mas ele não a expôs.

"Venha aqui."

"..."

"Quando você se esgueirou para o banheiro enquanto eu tomava banho, você estava bastante ousada. Agora está tão tímida? Não quer mais se aproximar?"

Pérola Farias mexeu timidamente na palma da mão.

Ela já estava bastante embaraçada com o ocorrido da noite anterior, por que Ricardo Gomes ainda tinha que mencioná-lo?

Pérola Farias desconhecia toda essa dificuldade, mas ao ver o violoncelo, sabia que não era fácil fazer com que o músico se desfizesse dele.

Seu coração se encheu de ternura.

"Vamos tocar uma peça?" Ricardo Gomes deu espaço ao lado.

Pérola Farias hesitou: “Agora? Mas estamos em horário de trabalho."

"Não tem problema, o evento anual está quase chegando, e aqui só estamos entre nós, ninguém vai comentar. Além disso, também quero ouvi-la tocar."

Ricardo Gomes ainda não havia ouvido Pérola Farias tocar violoncelo.

Pérola Farias assentiu, sentou-se e abraçou o instrumento, seus dedos longos tocaram as cordas, iniciando uma música suavemente.

Ricardo Gomes não entendia de música, mas observando Pérola Farias entregue à sua arte, com o arco deslizando pelas cordas do violoncelo e liberando um som rico e suave, seu humor também se elevava.

A sonoridade do violoncelo fluía em um lamento melodioso, como se narrasse uma história de tristeza e beleza.

O olhar de Ricardo Gomes pousava sobre ela com ternura, sem piscar, completamente cativado por seu charme.

Ricardo imaginava em sua mente, se ela trocasse seu traje profissional por roupas casuais, sentada ali, certamente pareceria tão deslumbrante quanto uma pintura a óleo.