Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 371

Uma jovem viu César Peixoto sozinho e corajosamente se aproximou para puxar conversa.

"César Peixoto, essa moça ao seu lado é sua irmã?"

César Peixoto olhou para Olga Barbosa, que estava de olhos fechados, deitada na grama, e um vislumbre de ternura profunda passou por seus olhos.

Ele retirou o cachecol que estava em seu pescoço e delicadamente cobriu Olga Barbosa com ele.

Ao levantar a cabeça, seu olhar caiu sobre o rosto da jovem, demonstrando uma frieza distante.

"Não, ela é minha namorada."

A jovem mostrou a língua de forma embaraçosa e se afastou.

Olga Barbosa nem havia dormido de fato; quando César Peixoto a cobriu com o cachecol, ela percebeu.

De repente, Olga Barbosa abriu os olhos e, sorrindo, disse: "Está me usando para evitar outras pretendentes?"

César Peixoto mordeu o lábio suavemente.

Olga Barbosa jurou que foi a primeira vez na vida que viu um homem com uma expressão tão magoada no rosto.

Não foi em vão que Olga Barbosa esperou por ele naquela noite fria de inverno, admirando a bela chuva de meteoros de Gêmeos.

Quando os meteoros caíram, Olga Barbosa pediu a César Peixoto que fizesse um pedido rapidamente.

O jovem levantou a cabeça, olhando para o céu a quarenta e cinco graus.

A faculdade de medicina fica num lugar alto, onde a poluição luminosa é mínima, e a escuridão ao redor é profunda.

Com o vento soprando, César Peixoto, de pé no campo aberto, juntou as mãos em frente aos meteoros com quase devoção.

Seus lábios moviam-se silenciosamente, e, olhando para Olga Barbosa de longe, ele murmurou suavemente: "Irmã."

A voz de César Peixoto era baixa, quase um murmúrio, mas a noite na montanha era tão silenciosa.

Os olhos de Olga Barbosa se moveram, meio brincando, ela disse: "Sua família tem outra irmã?"

César Peixoto ficou em silêncio por alguns segundos, depois balançou a cabeça.

"Meu desejo é você."

O vento nas montanhas era frio e claro.

Embora fosse inverno, a noite não estava tão fria.

Olga Barbosa admitiu que, por alguns segundos, devido às palavras de César Peixoto, sentiu como se algo a tivesse atingido profundamente.

"As estrelas da sua universidade são realmente bonitas, valeu a pena vir aqui."

E assim nasceu o mal-entendido.

James Pereira acreditava que o filho que Olga Barbosa esperava era de César Peixoto.

Consumido pela raiva, James Pereira desferiu um soco atrás do outro no rosto de César Peixoto.

Olga Barbosa, assustada, correu para intervir: "James Pereira, você enlouqueceu!"

"Sim, eu enlouqueci! Eu estou tão furioso que poderia matá-lo!"

James Pereira, em seu frenesi, era terrivelmente assustador. Olga queria intervir, mas também temia machucar o bebê que carregava.

"James Pereira, em uma hora, será hora de pegar o certificado de divórcio."

"Estamos nos divorciando. De quem é o filho que eu estou esperando, o que isso tem a ver com você?"

"César Peixoto é o homem que eu amo, James Pereira, você não pode machucá-lo, não me force a odiar você!"

A última frase foi berrada por Olga Barbosa.

Ao terminar, o silêncio subitamente tomou conta da sala.

Os olhos de James Pereira estavam vermelhos de ira, enquanto César Peixoto olhava surpreso.