Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 415

Ele veio do bar, ou seja, o tio o seguiu em silêncio desde a saída do bar, e ele nem percebeu?

E agora, esse homem ao seu lado, de onde surgiu?

Ele também o seguiu todo o caminho?

Benjamin Gomes de repente sentiu que todo esse esforço tinha sido em vão.

Então, o tio o seguiu, suspeitando que Pérola Farias estivesse em suas mãos?

Ele já sabia?

"Chefe, não me olhe assim, eu realmente não estou interessado em saber onde você vai."

Jairo Santos deu de ombros e soltou uma baforada de fumaça: "Eu disse, eu posso ajudá-lo a se livrar dele."

Benjamin Gomes não era tolo, muito menos acreditava que existissem almoços grátis.

"Qual é o seu objetivo? Ou melhor, quais são suas condições?"

"Eu, bem, tenho alguns assuntos inacabados com o seu tio."

Ao ouvir que esse homem tinha assuntos inacabados com o tio, Benjamin Gomes lembrou-se.

Esse não era o homem que, há algum tempo, havia sequestrado Pérola Farias naquele prédio abandonado?

Naquela época, ele havia preparado explosivos, planejando matar Pérola Farias no prédio abandonado, mas acabou sendo preso pela polícia.

Parece que ele escapou novamente?

Benjamin Gomes franziu o cenho, observando Jairo Santos com desconfiança.

Esse tipo de pessoa era um desesperado, um abismo comparado a alguém como ele, que nasceu com uma colher de ouro na boca.

No fundo, Benjamin Gomes desprezava esse tipo de pessoa, mas sua boa educação impedia que ele demonstrasse isso abertamente.

Benjamin Gomes supôs que este homem provavelmente foi ofendido pelo seu tio durante os anos na academia de polícia.

"Então, o que exatamente você quer de mim?" Benjamin Gomes perguntou, emanando uma aura fria e distante.

"Eu gostaria de um favor seu, mas ainda não decidi o que exatamente. Quando eu decidir, vou lhe informar."

Benjamin Gomes olhou para o relógio, já era uma da manhã.

Se ele não voltasse logo, o pastel que havia embalado para Pérola Farias esfriaria.

"Tudo bem, fechado."

"Você é direto, chefe."

Jairo Santos sorriu, abriu a porta do carro e saiu, acenando casualmente para Benjamin Gomes dentro do carro.

Nesse momento, o motorista perguntou: "Jovem mestre, podemos ir agora?"

"Sim." Benjamin Gomes murmurou suavemente, e o carro logo desapareceu na escuridão da noite.