Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 638

Finalmente, ao chegar do lado de fora do quarto, ela segurou a maçaneta da porta com uma das mãos e a girou.

Olga Barbosa jamais poderia imaginar que, ao empurrar a porta e entrar, encontraria James Pereira, que supostamente não estaria em casa, sentado na beira da cama, embalando Nana.

Ele estava acalmando a criança!

Aquela cena deixou Olga Barbosa completamente surpresa.

James Pereira não era exatamente o tipo de homem que se dedicaria a cuidar de crianças. O contraste era tão grande que Olga Barbosa até se esqueceu do motivo pelo qual tinha ido até ali.

Quando seus olhares se cruzaram, James Pereira não demonstrou surpresa ao ver Olga Barbosa ali, como se já esperasse sua chegada.

"Quer segurar Nana?"

Ele se levantou e caminhou em direção a Olga Barbosa.

O olhar de Olga Barbosa ficou fixo no rosto da criança, sem conseguir desviar.

A conexão entre mãe e filha era evidente. Assim que Olga Barbosa a pegou nos braços, Nana parou de chorar.

A pequena aconchegou-se no colo da mãe, fechando os olhos e se aninhando em seu peito.

Aquela era sua filha, com traços delicados, já crescida desde o nascimento, e tão adorável.

O coração de Olga Barbosa derreteu, e seus olhos se encheram de lágrimas.

"A pequena está com fome."

James Pereira, ao ver que Olga Barbosa permanecia ali, imóvel, enquanto a filha se aninhava sem reação alguma, não pôde deixar de comentar: "Ela quer mamar."

Olga Barbosa ficou um pouco atônita.

Como nunca tinha cuidado de um bebê antes, ela não estava ciente das necessidades de uma criança.

Ao lembrar-se de como James Pereira segurava o bebê com mais destreza do que ela, Olga Barbosa deduziu que ele devia estar se dando bem com Nana neste período.

Olga Barbosa sentou-se e estava prestes a desabotoar a roupa para amamentar quando notou que James Pereira ainda estava ali, sem intenção de sair, e o fulminou com um olhar de desagrado.

"Saia daqui!"

James Pereira respondeu de maneira despreocupada: "Este é meu quarto, por que eu deveria sair? Além disso, já vi tudo de você."

"Você... você é... desavergonhado!"

Apesar das palavras, James Pereira ainda assim abriu a porta do banheiro e entrou.

Olga Barbosa ouviu o som da água correndo e presumiu que ele estava tomando banho, o que significava que demoraria um pouco para ele sair.

Ela desabotoou a roupa e começou a amamentar a filha tranquilamente.

Ela segurou Nana nos braços, sem soltá-la, "James Pereira, só para te avisar, vou levar a criança embora hoje."

Dito isso, ela se levantou.

O olhar de James Pereira caiu sobre o rosto do bebê, e sua expressão mudou de repente: "Nana está regurgitando!"

Ao ouvir isso, Olga Barbosa olhou para baixo e viu que realmente havia resquícios de leite no canto dos lábios da pequena, e o olhar vazio da criança fez o coração de Olga Barbosa disparar.

Era a primeira vez que encontrava tal situação, e Olga Barbosa não pôde evitar entrar em pânico, "Ah! O que eu faço?"

James Pereira rapidamente pegou Nana, colocando-a verticalmente contra seu ombro, e deu-lhe algumas palmadinhas leves nas costas, fazendo com que Nana soltasse um arroto.

A cabecinha descansava no ombro de James Pereira, e o rostinho rechonchudo era extremamente adorável.

"Depois de comer, é preciso segurá-la em pé por um tempo e dar umas batidinhas para arrotar. O sistema digestivo dos bebês é muito sensível, caso contrário, é fácil engasgar."

Olga Barbosa ficou um pouco confusa, não esperava que James Pereira fosse tão bom em cuidar de crianças.

"Olga Barbosa, não é que eu não queira te entregar a criança, mas você é tão descuidada que mal consegue cuidar de si mesma, como vai cuidar da nossa filha?"

James Pereira terminou de ajudar Nana a arrotar e a colocou no berço. A pequena fechou os olhos e adormeceu sozinha.

"Por que você não fica aqui uma noite e tenta cuidar dela sozinha?"