Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 865

Ela levantou a mão e envolveu o pescoço de Ricardo Gomes, aprofundando aquele beijo.

O pomo de Adão de Ricardo Gomes moveu-se.

Mas ele sabia melhor do que ninguém.

Evadir-se sem responder era o mesmo que não amar.

Pérola Farias roçou levemente a ponta do nariz dele e perguntou: “E você? Me ama?”

“Claro que eu amo!”

Ricardo Gomes, com os olhos avermelhados, implorou: “Pérola, nem que seja só para me agradar, diga que me ama, pode ser?”

A voz do homem, sempre tão orgulhoso, soava agora com um toque de humildade.

Se Pérola Farias dissesse que o amava, ele se convenceria a aceitar a criança que não era dele.

Mesmo que tivesse que fazer vista grossa por toda a vida, fingindo que nada aconteceu, talvez pudesse suportar.

No entanto, Pérola Farias apenas abaixou os olhos suavemente, “Já está tarde, descanse bem.”

Eles estavam tão próximos, mas pareciam tão distantes.

Pérola Farias achava que o amor que Ricardo Gomes dizia sentir era um tanto ridículo.

Naquele dia no hospital, ela não viu a criança. Já estava saindo do hospital quando Pérola Farias decidiu voltar para perguntar ao médico sobre a condição do filho.

Assim que chegou ao escritório, ouviu a conversa entre o médico e Ricardo Gomes.

Foi Ricardo Gomes quem instruiu o médico a não deixá-la ver a criança.

Pérola Farias não conseguia entender por que Ricardo Gomes não queria que ela visse o filho.

Será que ele achava que ela queria o divórcio e, por isso, usaria a criança para controlá-la?

Pérola Farias pensou nisso o dia todo, mas não conseguiu entender.

Naquela noite, embora estivessem deitados na mesma cama, suas mentes estavam em lugares diferentes.

Na manhã seguinte, quando Pérola Farias acordou, o lugar ao seu lado já estava vazio.

Ela não ficou surpresa.

No closet, terminou de empacotar as roupas que havia começado a arrumar na noite anterior.