Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 901

Ricardo Gomes estava absolutamente perdido, como se sua alma tivesse se esvaído, e seu olhar estava completamente desfocado.

Seu rosto estava marcado pela tristeza, e sua figura parecia envolta em uma nuvem de escuridão.

Raul Castro nunca o tinha visto assim antes.

De qualquer forma, essa viagem não foi em vão; ao menos, conseguiram descobrir a raiz do problema.

Pelo menos agora sabiam onde estava o cerne da questão.

Ricardo Gomes entrou no carro.

Ele se sentou no banco de trás, com o rosto sombrio e sem dizer uma palavra.

Raul Castro olhou para ele pelo retrovisor, seu rosto sugerindo que queria falar, mas se conteve.

O ambiente dentro do carro estava especialmente pesado.

Ricardo Gomes sentia como se uma pedra pesasse em seu coração, tornando tudo insuportavelmente difícil.

Ele começou a refletir sobre suas ações recentes.

Logo um sorriso amargo surgiu em seu rosto.

Ele foi, de fato, um idiota. Não era de se admirar que Pérola Farias o tivesse deixado.

Ele acreditou que a criança não era dele, e por isso a negligenciou.

As luzes dos postes do lado de fora lançavam sombras no rosto de Ricardo Gomes enquanto ele apoiava a cabeça em uma das mãos, parecendo extremamente frágil.

Ele precisava encontrar Pérola Farias e explicar tudo pessoalmente.

"Você verificou todos os voos que saíram de Brasília naquele dia?"

Raul Castro assentiu, "Sim, verificamos."

A cidade de Brasília tem uma malha de transporte extensa, e os voos do aeroporto cobrem o mundo todo.

Com tantos voos nacionais e internacionais partindo diariamente, encontrar uma pessoa é como procurar uma agulha no palheiro.

Além disso, Jorge Ferreira havia providenciado uma nova identidade para Pérola Farias.

No entanto, encontrar um bebê que havia nascido há pouco tempo seria mais fácil.

É raro ver bebês tão jovens viajando.

"Naquele dia, apenas dois bebês com menos de seis meses embarcaram em voos."

"Um foi para Manaus, o outro para a Austrália."

Ricardo Gomes abriu os olhos de repente.

Manaus?

Estava realmente atordoada pela febre.

No exterior, a vida não era tão conveniente quanto em seu país, e ir ao supermercado significava percorrer uma longa distância, geralmente de carro.

Mas ela estava com febre e tinha um bebê de apenas um mês, o que tornava sair de casa uma tarefa impraticável.

Nesse momento, o telefone tocou.

Vendo que era Olga Barbosa, Pérola Farias atendeu imediatamente.

"Querida, você chegou? Como está se sentindo agora que tem uma nova vida?"

Ao ouvir a voz familiar, Pérola Farias sentiu um nó na garganta, e as lágrimas começaram a cair incontrolavelmente.

Ouvindo o som de choro do outro lado, Olga Barbosa ficou surpresa, "O que aconteceu? Não está tudo bem?"

Na verdade, não era que as coisas não estivessem indo bem.

Era apenas uma mulher, levando um bebê recém-nascido para uma viagem distante, e isso não era tão fácil quanto ela havia imaginado.

Em todos os aspectos da vida, havia muitas coisas a serem organizadas.

Seja em termos de dinheiro ou energia, os sacrifícios eram enormes.

Ela precisava crescer rapidamente, para poder cuidar bem do filho.