Jogos de Amor: a escolha melhor romance Capítulo 967

William estava sentado no convés. Seu cabelo ainda pingava e até as palmas das mãos estavam esbranquiçadas de tanto ficarem de molho. “Mas… nós realmente não encontramos nenhum sinal dela.”

“Isso não é possível!”

Ricardo Gomes manteve o semblante rígido. “Ela caiu bem aqui perto. Uma pessoa saudável não desapareceria assim, do nada!”

Alan também falou: “Eu tentei mergulhar para procurar. Bem embaixo há um redemoinho, muito perigoso… talvez ela tenha sido arrastada pela corrente.”

William assentiu. “Mesmo os marinheiros mais experientes têm pavor de redemoinhos no fundo do mar. É quase impossível sobreviver a um desses. Nós não ousamos chegar muito perto.”

Ao ouvir isso, Ricardo Gomes cambaleou, perdendo momentaneamente o equilíbrio.

Seu rosto estava pálido e seus olhos, injetados de sangue.

“Não pode ser! Pérola não morreu!”

Num ímpeto, ele pulou sobre a amurada, pronto para se lançar ao mar em busca dela.

“Se vocês não conseguem encontrá-la, eu mesmo vou procurar!”

Não, impossível!

Uma pessoa viva não desaparece assim, simplesmente.

Arrastada por um redemoinho nas profundezas? Isso é improvável!

Mesmo que tivesse morrido, o corpo acabaria boiando.

Mas não havia nada. Nada mesmo.

Ricardo Gomes sentia, no fundo, que Pérola Farias ainda estava viva.

Ao verem isso, todos correram para segurá-lo com força.

Ele estava tão transtornado e, considerando que aquela parte do oceano era muito perigosa, só navegadores experientes ousariam entrar ali sem hesitação.

“Me soltem! Eu preciso encontrar a Pérola! Ela não me abandonaria! Ela só deve estar brava e escondida, esperando que eu vá atrás dela!”

“Eu preciso pedir desculpas, explicar tudo! Nosso filho está bem, ela ia ficar tão feliz de saber!”