Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1001

"Diante de sua paciência, certamente será um ótimo pai no futuro", elogiou Gisela.

Carlos Ramírez esboçou um sorriso elegante e manteve-se em silêncio.

Também não esperava se afeiçoar tanto a YoYo. Será que a idade estava chegando e com ela o desejo de ser pai? Carlos achou aquilo um tanto irônico.

Gisela disse, "Então, por favor, cuide de YoYo. Eu vou descer para comprar alguns legumes. Quando YoYo acordar, preciso preparar a papinha."

"Confie em mim, eu cuidarei dela. Pode ir tranquila", disse Carlos com uma voz suave.

"Ah!", Gisela respondeu respeitosamente, pegou as chaves e a carteira, e saiu porta afora.

O silêncio envolveu o ambiente, enquanto a luz da tarde preenchia o espaço com um calor tranquilo.

Carlos baixou o olhar para YoYo, que dormia profundamente e em paz, com longos cílios descansando sobre as bochechas redondas, um nariz pequeno e adorável... cada detalhe despertava afeto.

Carlos, sem hesitar, abraçou YoYo mais forte, sentindo o leve aroma de leite, o que lhe trouxe uma sensação de paz interior. Após um longo olhar, seu telefone tocou. Carlos franzindo a testa, silenciou o aparelho rapidamente.

Ele verificou a chamada, desligou e enviou uma mensagem com uma mão só.

Depois de resolver o assunto, Carlos olhou ao redor da sala casualmente. As margaridas no vaso já estavam murchando, sinal de que a dona da casa estava realmente ocupada e não tinha tempo para cuidar das flores.

Em cima de uma cômoda contra a parede, havia uma caixa de música, um castelo cor-de-rosa de princesa onde um príncipe e uma princesa, antes dançando juntos, agora estavam separados, olhando um para o outro à distância.

Talvez ao girar a manivela, a música começasse e eles se abraçariam novamente, dançando juntos mais uma vez. Observando o delicado castelo, Carlos não pôde deixar de pensar em outra garota.

Ela estava bem? De vez em quando, ela se lembraria dele? Ela teria um namorado?

Por volta das quatro horas, YoYo se mexeu e acordou. Ao abrir os olhos e ver Carlos, ela ficou surpresa por um momento. Seus olhos escuros ainda estavam sonolentos e confusos, e de repente ela abriu um pequeno sorriso para ele.

Naquele instante, Carlos sentiu como se algo tivesse explodido em seu coração, deixando-o com uma sensação de formigamento por todo o corpo. "YoYo!", ele chamou baixinho.

"Tio!"

A voz de YoYo estava rouca. Ela se aninhou em Carlos e bocejou. Carlos tocou seu rostinho. "Você ainda está se sentindo mal?"

YoYo se sentou e se apoiou no ombro dele, rindo. Com uma voz infantil, ela disse, "Não estou mal."

Carlos levantou seu braço adormecido, sentindo uma alegria semelhante à de ver as flores desabrochando na primavera.