Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1006

Durante dois anos, Vicente cresceu bastante, ultrapassando Cecília em altura e aparentando ter mais de um metro e setenta. Com os excelentes genes da família Navarra, Vicente, aos doze anos, já era um jovem bonito e radiante!

Vicente murmurou: "Vai continuar me batendo?"

"Não ousaria, nobre jovem, por favor, me perdoe!" Cecília fez um gesto como se estivesse implorando com as mãos juntas.

Vicente sorriu charmosamente, olhando-a de cima abaixo: "Você continua do mesmo jeito, não mudou nada."

"Obrigada, vou tomar isso como um elogio!" Cecília disse com um sorriso e as sobrancelhas levantadas.

"Ah, por favor!" Vicente disse com desdém. "Estou sendo generoso, você não está igual, sua cara de pau está ainda mais espessa!"

Cecília pegou a raquete de tênis que estava ao lado e bateu na cabeça dele: "Como é que você fala com a professora?"

"Tudo bem, não importa se você é professora ou minha tia, você é mais velha e eu estou errado, não está bom?" Vicente disse, sorrindo.

O sorriso de Cecília ligeiramente se endureceu: "Chega de gracinhas, hora da aula, vamos ver como você conseguiu não passar nesse teste. Tire-o para eu dar uma olhada!"

"Prepare-se então, não se assuste!" Vicente encontrou a prova para mostrar a ela.

Cecília deu uma olhada rápida no teste e levantou o polegar para Vicente.

"Gênio!" disse Cecília sinceramente.

Vicente deu um sorrisinho: "É só um detalhe!"

"Parece que você não se envergonha, mas sim se orgulha!" Cecília desafiou com as sobrancelhas erguidas.

Antes que Vicente pudesse responder, ela bateu a prova na cabeça dele: "Você fez de propósito, não é? Você já sabia estes textes há dois anos!"

Vicente passou a mão pela cabeça, com um ar inocente: "Já faz dois anos, quem tem uma memória tão boa? Você se lembra do que aconteceu há dois dias?"

Cecília olhou para ele com um sorriso irônico.

"Vamos lá, Profa. Ortega!" Vicente a puxou para sentar-se numa cadeira. "Quanto mais difícil eu sou, mais demonstra a sua competência, vamos começar a aula!"

Quando ela tinha chegado, ele estava prestes a sair. Como ainda estava por lá depois de duas horas?

Tio Paulo se aproximou e disse educadamente a Cecília: "Profa. Ortega, fique para o almoço."

Cecília respondeu com um sorriso: "Obrigada, mas não será necessário."

Tio Paulo franziu a testa ligeiramente: "Que pena, o motorista saiu para resolver algumas coisas e ainda não voltou. Que tal ficar para o almoço? Até lá, ele já deve ter retornado."

Cecília sorriu educadamente recusando: "Eu posso pegar um táxi."

"É difícil conseguir um táxi por aqui." Tio Paulo parecia preocupado.

Assim que tio Paulo terminou de falar, Rodrigo, que já tinha trocado de sapatos e estava de saída, de repente virou-se e disse: "Eu posso te levar!"

"Não precisa." Cecília recusou imediatamente.

"Ou você fica para almoçar e espera o motorista voltar, ou aceita uma carona no meu carro. Qual você prefere?" O homem olhou diretamente para ela.