Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1136

Elda foi paralisada pelo olhar dele e respirou fundo e disse: "Você não me decepcionou, fui eu que falhei com você!"

"Não venha fazer teatro comigo!" Carlos subitamente agarrou seus ombros com força, seu semblante frio como se quisesse estrangulá-la e continuou: "Se você acha que me deve algo, então obedeça sem questionar. Não pense que se afastar um pouco vai te dar paz de espírito e resolver tudo! Quem me desafia, só eu posso perdoar, ninguém mais tem esse direito!"

Elda sentiu uma dor aguda nos ombros onde ele a segurava, mas não ousou recuar. Ela o encarou com os olhos arregalados, furiosa com o desespero e disse: "Tudo bem, eu não vou fugir. Como você quiser me recompensar, eu aceito, mas você tem que me dar um prazo!"

"Prazo?" Carlos deu uma risada fria. "Nunca ouvi dizer que o devedor tem o direito de impor condições ao credor! Quer um prazo? Que tal uma vida inteira? Ou talvez quando eu casar e tiver filhos, e estiver muito feliz, eu possa esquecer o desconforto que você me causou, e aí você poderá finalmente descansar!"

Elda estremeceu involuntariamente, sentindo que o Carlos que ela uma vez respeitou e confiou agora tinha se tornado um demônio!

Carlos finalmente a soltou e voltou a sentar-se, lançando-lhe um olhar frio e indiferente. Ao ver o temor e a aversão em seus olhos, ele deveria sentir-se satisfeito, mas em vez disso, sentiu-se incomodado sem motivo.

"Pare de fingir inocência, isso me enojada nojo!" Carlos, com o coração frio, falou cruelmente.

O olhar de Elda tremia e seu rosto empalideceu, mas lentamente ela recuperou a calma. Sentou-se devidamente e virou-se para olhar pela janela do carro, sentindo a escuridão se fechando sobre ela.

Não importa!

Ela já tinha atravessado anos sombrios antes!

Ela pagaria suas dívidas e, uma vez pagas, finalmente estaria livre.

Então, não havia nada a temer.

Mesmo que a vida não tivesse mais amor ou laços familiares, ela ainda tinha YoYo, tinha Cecília.

O carro voltou à estrada, e Carlos, parecendo ter desabafado a sua raiva, não disse mais nada, levando-a de volta ao Apartamento Azul.

Ao chegar ao prédio, eles viram Gisela e YoYo saindo, com YoYo montada na sua bicicleta equilibrada, aparentemente a caminho de brincar lá fora.

Ao ver YoYo, Elda instintivamente sentiu o coração apertar.

YoYo levantou a cabeça ligeiramente, olhando para ele de forma inocente: "Mamãe disse que você estava muito ocupado recentemente e que é por isso que não veio ver a YoYo. Você já terminou o que estava fazendo?"

Um aperto tomou o coração de Carlos, sentindo um misto de afeto e compaixão. Ele passou a mão sobre os cabelos de YoYo e disse com suavidade: "Sim, assim que terminei, vim direto ver a YoYo. Como você tem estado?"

YoYo assentiu com um sorriso: "Bem, eu não deixei mamãe nem a Ceci zangadas!"

"Que menina boa!" Carlos não resistiu e beliscou suavemente a bochecha macia dela.

Observando a cena harmoniosa entre os dois, Elda sentiu uma dor misturada com tristeza. Carlos gostava tanto de YoYo assim?

O sangue, realmente, é algo neste mundo que não se pode explicar.

YoYo também viu Elda e imediatamente sorriu com orgulho: "Mamãe, o tio veio me ver!"