Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1332

"Então o que você quer que eu faça?" Elda mordeu o lábio, lágrimas agarradas em seus longos cílios, tremendo sem vontade de cair, assim como sua própria teimosia.

"Não morda!" Carlos repreendeu baixinho, "Acabei de fazer a sua maquiagem, se você morder, vou ter que refazê-la."

A tonalidade laranja-avermelhada, suave com um toque de travessura, era muito adequada para Elda.

De repente, Carlos percebeu que o batom poderia ser tão encantador e vibrante, especialmente combinado com a aparência de Elda naquele momento, com seus olhos aquáticos e brilhantes, uma fragilidade sedutora e atraente que o fez perder o controle com uma palpitação inesperada.

Ele, um notório sedutor, encontrava-se agora inquieto como alguém que acabara de descobrir o amor.

Sua respiração ficou mais pesada, ele começou a falar rouco, "Quer saber o que fazer?"

Elda assentiu levemente, "Diga, desde que eu possa fazer!"

"Compensar-me com você mesma!" Carlos se inclinou sobre ela, sussurrando em seu ouvido com uma voz sedutora e sexy, "Três meses é o suficiente, você sabe que minhas namoradas nunca duram mais que três meses, depois de três meses, quando eu me cansar, estaremos quites!"

Elda não pôde evitar tremer por inteira.

Carlos não esperou por sua resposta, franzindo a testa levemente, "Não está disposta?"

As lágrimas de Elda caíram repentinamente, "Exceto isso,"

"Além disso, o que mais você tem?" A expressão de Carlos endureceu subitamente, toda a paciência e gentileza desapareceram enquanto ele a encarava fixamente, "Elda, além do seu corpo, o que mais você pode me oferecer?"

"Você pode me punir, me fazer nunca casar, ser sua assistente para sempre."

"Punir você?" Carlos riu de repente, seus dedos deslizando pelo rosto dela, enxugando suas lágrimas, "Ver você todos os dias, isso é punição para você ou para mim?"

Elda olhou para cima, seus olhos cheios de lágrimas fitando-o firmemente, e disse com cada palavra enfatizada, "Então fiquei devendo, eu não pretendo pagar!"

"Repita!" Carlos apertou seu rosto, seus olhos cheios de uma escuridão densa e impenetrável.

Carlos observava no espelho a mulher com lágrimas escorrendo pelo rosto, sentindo uma dor sufocante em seu coração, "Estar comigo é tão doloroso assim? Você realmente não gosta nem um pouco de mim?"

Os ombros de Elda tremiam violentamente, as lágrimas corriam sem parar, e ela estava tão sufocada que não conseguia falar.

Carlos segurou seus ombros, virando-a lentamente para encará-lo, sem expressar alegria ou raiva, apenas a observando silenciosamente.

Após um momento, ele pegou um lenço de papel, enxugando gentilmente as lágrimas do rosto dela e limpando também a desordem do batom em seus lábios.

Então ele alisou suas roupas, abotoando cada botão cuidadosamente.

Durante todo o processo, ele foi muito paciente.

A dor no coração de Elda era imensa; ela podia se dar a ele, mas se fizesse isso, não restaria espaço para o amor em sua vida.

O único amor que existia entre eles, o amor que poderia sustentá-la pelo resto de sua vida, teria desaparecido após essa noite.