Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1801

Mara Lagos lançou-lhe um olhar distante e desdenhoso, ergueu-se e caminhou em direção ao andar de baixo, com uma postura fria e orgulhosa.

Nesta ocasião, Quentin Reis não a acompanhou. Ficou imóvel, constrangido, refletindo sem parar se, na frente de Santiago Bravo, teria hesitado ou agido.

E a resposta era que Santiago certamente avançaria!

Ele havia perdido, não para Santiago, mas para si mesmo. Descobriu que não era tão apaixonadamente corajoso quanto imaginava, e que definitivamente não era digno de uma mulher tão clara e límpida como Mara!

...

Três horas depois

Na Capital, sede do Grupo Batalha

Desde que Isadora Batalha recebeu a ligação de Quentin, ela ficou inquieta, temendo que ele, para se vangloriar diante de Mara, revelasse que a ação havia sido planejada por ela.

Ela já havia sido confrontada por Mara uma vez e temia que ela, sem se importar com mais nada, fosse até a Capital atrás dela.

Ela correu de sua casa para a empresa e sentou-se em seu escritório, fazendo questão de colocar dois seguranças à porta.

No prédio de sua própria empresa, um arranha-céu de cinquenta e cinco andares, com segurança rigorosa no térreo, e elevadores restritos apenas ao pessoal interno, além dos seguranças à porta, Isadora sentiu-se segura.

Nem mesmo Rodrigo Navarra conseguiria levá-la dali!

Fora do escritório

Os dois seguranças não compreendiam por que a jovem senhora os havia convocado para vigiar a porta e, após um breve momento de tédio, um deles disse repentinamente, “Ouviu esse barulho?”

O outro, surpreso, logo olhou para cima, “Parece que vem do telhado!”

Antes que pudessem reagir, ouviram um grito vindo do escritório.

Os seguranças empalideceram e rapidamente viraram-se para abrir a porta.

Cecília, exibindo um olhar gélido, aproximou-se, segurou a gola de Isadora e deferiu-lhe um soco.

“Ousou tocar na Mara, eu lhe tiro a vida!”

Isadora sentiu uma dor aguda no rosto, como se Cecília lhe tivesse quebrado os ossos com o soco. Sangue escorria do canto de sua boca, mas sua expressão tornava-se ainda mais desafiadora, “Então me mate, estamos na Capital, não em Cidade Costeira. Se você ousar me tocar, meu pai fará sua família pagar!”

Ela riu de forma insana, “A bomba foi só o começo, Mara e Santiago nunca terão paz. Estou disposta a lutar até o fim!”

“Você não terá essa chance!” Cecília, com um olhar feroz, arrastou-a em direção à borda do telhado.

Isadora lutou desesperadamente, “Cecília, me solte, eu duvido que você tenha coragem de me matar. Estamos na Capital; se você cometer um homicídio, meu pai garantirá que você e sua família enfrentem as consequências!”

Os ventos frios da Capital eram ainda mais cortantes do que os de Cidade Costeira, assobiando ferozmente, frios e inclementes.

Cecília agarrou Isadora, saltou para o parapeito do terraço com um único movimento ágil, enrolou o sobretudo que Isadora vestia em torno dela e, imediatamente, suspendeu-a no ar, deixando-a pendurada para fora do parapeito.