Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1858

O casamento já havia começado, Santiago, acompanhado de Mara, passava pelas mesas brindando com os convidados, enquanto Jasmina havia saído para atender uma ligação e outra dama de honra teve de partir mais cedo, deixando apenas Cecília e Franciely ao lado de Mara.

O brinde era apenas uma formalidade, Mara bebia se estivesse disposta, e ninguém se atreveria a forçá-la a beber, não sendo necessário que Cecília ou as outras intercedesse por ela.

À medida que se aproximavam da mesa dos Ortegas, a Sra. Ortega, querendo agradar à família de Lagos, fez questão de destacar sua proximidade com Cecília na frente de Mara. Assim, antes mesmo de os noivos chegarem à sua mesa, a Sra. Ortega se levantou e, com um ar de afeto, chamou, "Ceci!"

Mara lançou um olhar rápido sobre os Ortegas e continuou seu caminho sem parar, indo diretamente para a próxima mesa.

Santiago, com o braço em volta da cintura de Mara, claramente consentia com seu capricho!

Cecília, com sua habitual expressão serena e distante, agiu como se não tivesse ouvido a Sra. Ortega cumprimentá-la.

O sorriso da Sra. Ortega congelou de forma constrangedora em seu rosto, sob os olhares de muitos convidados, fazendo-a sentir uma onda de calor embaraçoso e, sem graça, sentar-se novamente.

Parecia que ela até ouviu alguém ao lado zombando e fazendo comentários mordazes.

O rosto da Sra. Ortega escureceu, com uma expressão sombria, ela lançou um olhar para a figura distante de Cecília e disse a Yanina, "Carla estava certa, essa sua filha realmente precisa de mais disciplina!"

Yanina, com um rosto sombrio, respondeu baixinho, "Já disse, não liguem para ela, ela nunca nos considerou parte da sua vida!"

Nânia começou a zombar, "Lília sempre defendeu Cecília, mas veja só, Cecília acha que está acima de todos, nem sua própria tia reconhece!"

Lília, cética, replicou: "Não se trata de reconhecer com palavras; além disso, por que Cecília deveria fazê-lo? Todos conhecemos a razão. Antes de falar dos outros, reflita sobre suas próprias ações, em vez de só ter uma língua afiada!"

As palavras de Lília ofenderam todos à mesa.

Nânia ficou tão irritada que quase teve um ataque cardíaco!

Carla, olhando para Cecília, lembrou-se da cena que viu pela janela, sentindo como se uma espinha venenosa a tivesse picado!

Elda e Marina Jacinta, entre outros, estavam juntas, conversando animadamente. Ao ver Mara se aproximar, todas levantaram suas taças em congratulação.

Mara disse, sorrindo, "Acabei de ver YoYo, estava com a Sra. Ramírez e outras, se tornando o queridinho entre as tias, e uma delas até desmontou um colar de jade para dar a YoYo brincar como se fosse uma bolinha de gude."

Elda sorriu gentilmente, "Ela finalmente teve a chance de ser daminha, estava muito feliz!"

Mara, contudo, aceitou o desafio de bom grado. Iniciou por Rodrigo, proferindo: "Sr. Navarra, que veio de tão longe, ainda que não por minha causa, sinto-me igualmente contente. Dedicarei este primeiro copo ao Sr. Navarra!"

Carlos, rindo ao lado, sugeriu, "Essa taça não deveria ser dedicada a outra pessoa?"

Ele estava insinuando Cecília, mas Franciely, ouvindo isso, imediatamente se adiantou, tomando o copo em mãos, e disse, "Eu vou brindar o Sr. Navarra em nome da Mara!"

A sala inteira se silenciou, todos com uma expressão de quem espera por uma cena interessante, observando Franciely.

Mara e Franciely se conheciam desde crianças, mas não eram próximas. Vendo a pressa dela em se destacar, Mara não pôde evitar um sorriso frio nos lábios.

Mais cedo, quando outros convidados propuseram brindes, ela se escondeu mais do que qualquer um. Agora, ao brindar Rodrigo, mostrava-se excessivamente solícita.

Rodrigo, com um olhar frio, respondeu a Carlos, "Já que foi sua sugestão, você que beba!"

Carlos, com um sorriso ambíguo, disse, "Se eu beber, as regras aumentam, uma taça certamente não será suficiente."