Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1867

Dona Ramírez sabia o que Carlos queria dizer, mas não deu uma resposta imediata, mudando rapidamente de assunto, "Então, você vai deixar eu levar o YoYo para casa? Seu pai acabou de me dizer que já memorizou várias histórias infantis."

Carlos pensou por um momento e assentiu, "Tudo bem, pode levar o YoYo para casa. Eu vou conversar com a Elda."

Dona Ramírez se animou de pronto, abraçando YoYo: "Vamos para casa com a vovó, dê adeus ao papai!"

"E a mamãe?" YoYo perguntou.

Carlos inclinou a cabeça e deu um beijo no rosto dela, "Eu vou procurar a mamãe, você vai com a vovó para casa e a gente se fala por vídeo à noite."

"Sim!" YoYo assentiu obedientemente, "Papai, tchau!"

"Tchau!"

Dona Ramírez estava extremamente feliz, caminhando para fora com YoYo nos braços, "O vovô mandou trazer um coala da Austrália, e também dois coelhos da Polônia, tão bonitos. Quer ver?"

"Vovó!" YoYo franziu a testa, "Você não gosta da minha mãe?"

O sorriso no rosto de Dona Ramírez congelou por um momento, "Claro que não!"

"Minha mãe é muito boa, os pais da mãe a maltratam, você pode me ajudar a protegê-la, vovó?" A voz de YoYo era infantil, mas cheia de seriedade.

Dona Ramírez, olhando nos olhos puros da criança, sentiu um aperto no coração, mas sorriu carinhosamente, "Claro, vovó também gosta da sua mãe."

"Vovó é a melhor!" YoYo a abraçou pelo pescoço.

Dona Ramírez apertou YoYo contra si, sentindo uma mistura de emoções enquanto virava a cabeça e via Carlos olhando para eles do lugar onde se despediram, ela gritou, "Carlos!"

"Mãe?" Carlos caminhou lentamente até ela.

Dona Ramírez olhou para ele, "Quando você vier no fim de semana, traga a Elda com você!"

Carlos sorriu suavemente, "Claro!"

Agora, com ela em seus braços, ele finalmente se sentia em paz.

Ele queria beijá-la, mas vendo-a tão cansada, não teve coragem de acordá-la. Deixaria que dormisse mais um pouco; ele poderia esperar.

O Bentley preto avançava rapidamente através da paisagem noturna repleta de luzes da Cidade Costeira, os grandes telões de LED ainda exibiam os momentos gloriosos do casamento de Mara.

Num rápido vislumbre, ele viu Mara jogando o buquê para Cecília, que o pegou e, num instante de alegria, olhou ao redor.

Naquele momento, ele estava observando-a do segundo andar, captando cada expressão e gesto dela.

Ele sabia que ela estava procurando por ele.

Esse entendimento mútuo de seus sentimentos era extremamente gratificante para ele.

Até se arrependeu de estar no segundo andar; deveria estar ao lado dela, para poder abraçá-la no momento em que pegasse o buquê!