Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 1918

Ele caminhou até o lugar onde Cecília costumava sentar-se, sentando-se na cadeira à frente, notando que o café que ela tomou metade do café que pediu e não teve tempo nem de comer um pedaço do bolo de chocolate.

Ao receber sua ligação, ela deve ter se apressado imensamente.

Ela foi para protegê-lo.

Nilton respirou fundo, sentindo-se como se tivesse mil quilos sobre si, dificultando sua respiração.

Ele disse a si mesmo que era apenas uma mulher, que não havia necessidade de se preocupar tanto, mas, desde que Cecília foi levada embora, seu desconforto começou a acumular-se e espalhar-se, transformando-se em pânico.

Rayden disse que usar Cecília em experimentos não apresentava perigo de vida, mas todos sabiam que, uma vez dentro daquele prédio, seria impossível sair!

Ele olhou para o bolo de chocolate no prato, lembrando-se do último olhar que Cecília lhe lançara, um olhar de traição por parte de um dos seus, repleto de incredulidade e ódio.

Nilton fechou os olhos por um momento, impediu-se de pensar mais, levantou-se e saiu rapidamente.

*

No laboratório iluminado, Cecília foi colocada na cama com vários instrumentos colocados ao seu redor.

Três médicos vestidos em trajes de proteção brancos estavam diante dela, observando-a com expressões indiferentes, enquanto o ar ficava tão frio que apenas as luzes incandescentes acima de suas cabeças emitiam uma luz ofuscante.

Uma enfermeira, empurrando um carrinho com medicamentos refrigerados, se aproximou, e, após os médicos examinarem os olhos fechados de Cecília, um deles pegou uma seringa das mãos dela e injetou lentamente o líquido azul-claro no delicado braço esguio de Cecília.

...

Cidade Costeira

Às cinco da tarde, Carla Ortega entrou no escritório do presidente, apresentando a agenda, "Sr. Navarra, hoje a recepção do Prestígio será realizada no salão de banquetes do 37º andar do Hotel Vela, começando às oito."

Rodrigo olhava para os documentos, aparentemente distraído, "Certo, estou sabendo!"

Houve uma pausa na voz de Carla, que então suavizou, "Esta noite estarei livre, posso acompanhar o Sr. Navarra, se desejar."

As pessoas vinham propor brindes, e Rodrigo, com sua postura distinta e indiferente, aceitou beber duas ou três taças, demonstrando grande cortesia.

O presidente do Grupo Zafar, fornecedor da Prestígio, aproximou-se com um ar extremamente reverente, "Não esperava que o Sr. Navarra viesse pessoalmente, faz tempo que não nos vemos, permita-me brindar ao senhor."

Antes que Rodrigo pudesse responder, uma elegante voz feminina veio de trás: "Nosso Sr. Navarra não tem se sentido muito bem nos últimos dias, permita-me brindar em nome do Sr. Navarra ao Sr. Sánchez!"

Rodrigo virou-se e viu Carla.

Seus olhos escuros eram profundos de compreensão, ele não dizia nada e sua expressão era sempre fria e distante.

"Esta é," o animado Sr. Sánchez disse, "a assistente especial do Sr. Navarra, a Srta. Carla, não estou enganada, certo?"

"Sou eu!" Carla, vestindo um elegante vestido de costas abertas na cor café com detalhes em diamante, exalando uma aura de serenidade e sofisticação, sem perder o toque de nobreza e sensualidade, ergueu sua taça em direção ao Sr. Sánche: "Eu o respeito em nome do Sr. Navarra!"

"A Srta. Ortega é realmente tão bela quanto as histórias dizem!" Sr. Sánchez, após beber, elogiou com o rosto visivelmente corado.