Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 192

Um estrondo ecoou quando a garrafa de vinho se quebrou, e o vinho tinto escorreu pela cabeça de Félix. Ele recuou desajeitadamente, apoiando-se na mesa de mogno, sangue e vinho misturados de forma chocante em sua aparência.

Rodrigo se aproximou lentamente, seus olhos escuros emitindo uma frieza intensa. Diante de Félix, ele se agachou, segurando o que restava da garrafa de vinho com o vidro afiado pressionado contra o pescoço de Félix.

Sua voz voz era baixa, lenta e glacial: "Se você ousar mexer com a Cecília outra vez, eu te jogo no lago para alimentar os peixes. Entendeu?"

Com a garrafa quebrada, aguda como uma faca, Félix, com o rosto coberto de sangue e vinho, olhou assustado para Rodrigo, acenando lentamente com a cabeça em concordância.

Rodrigo jogou o que restava da garrafa no chão, levantou-se lentamente, lançando um olhar desdenhoso e frio para Félix, e se virou para ir embora.

Somente então Félix ousou chamar por ajuda, “Ajuda, alguém, ajuda!”

Ele gritou duas vezes antes de ouvir passos subindo as escadas. Seus olhos escureceram e ele desmaiou.

Rodrigo voltou para sua mansão e perguntou à empregada onde estava Cecília.

A empregada respondeu imediatamente, “A Srta. Ortega está lá em cima, nunca saiu.”

Rodrigo fez um som de aprovação e subiu as escadas, entrando no quarto. No entanto, não viu Cecília. Seu rosto escureceu ligeiramente e ele se virou para o closet e o banheiro, mas não havia ninguém lá.

Ele saiu rapidamente e perguntou friamente à empregada que o seguia, “Onde está a Cecília?”

A empregada também parecia confusa, “A Srta. Ortega esteve lá em cima o tempo todo.”

Rodrigo estava prestes a ordenar que a procurassem quando de repente se lembrou de algo. Ele voltou para o quarto e caminhou até a varanda.

E lá estava ela, Cecília enroscada na cadeira de descanso, dormindo profundamente, com o livro que segurava caído no tapete sem que ela percebesse.

A expressão tensa de Rodrigo suavizou instantaneamente, e ele não pôde evitar um sorriso irônico nos lábios. Talvez ele estivesse sendo... um pouco excessivamente cauteloso com ela?

Embora sentisse que isso não era apropriado, ele já estava ao lado dela, pegando um cobertor fino e cobrindo-a gentilmente.

“Hmm,” Cecília murmurou sonolenta, abrindo os olhos devagar.

Rodrigo se agachou diante dela, passando a mão sobre seu rosto angelical, com voz suave, “Ainda com dor de cabeça?”

Cecília balançou a cabeça levemente, seus olhos semicerrados e sonolentos fixos no homem à sua frente, “Por que você voltou tão rápido?”

Rodrigo riu baixo, “Não queria que eu voltasse?”

Cecília sorriu sem dizer uma palavra.

“Se está com sono, por que não volta para a cama?” ele sugeriu ternamente.

“Não quero, está tão bom aqui no sol, na cama eu não conseguiria dormir,” respondeu Cecília com uma voz suave.

Rodrigo arqueou as sobrancelhas, sem ter o que fazer, deitou-se também na cadeira de descanso e a puxou para perto de si, “Então vamos aproveitar o sol juntos.”

Cecília se aconchegou contra ele, sentindo o conforto do corpo esguio e forte do homem, mais agradável do que qualquer almofada.

Rodrigo levantou a mão, pressionando os dedos contra as têmporas dela, massageando suavemente, sua voz sedutoramente agradável, “Está se sentindo desconfortável? Vai ousar desobedecer no futuro?”

Cecília, confortável com a massagem, olhou para ele sonolenta. "Se permitir que o Sr. Navarra me massageie, qualquer desconforto valerá a pena." Rodrigo riu, “Muito bem, aprendeu a elogiar as pessoas.”

Cecília levantou uma sobrancelha, “Claro que sei, só não me importo em fazê-lo.”

Nos olhos escuros de Rodrigo havia apenas sorrisos, “Que honra para mim!”

Cecília sorriu e estava prestes a falar quando viu manchas na roupa dele, aproximou-se para cheirar e franziu a testa, “O que aconteceu?”

Ele usava uma camisa preta, e as manchas de vinho não eram muito óbvias à primeira vista.

Rodrigo, com um brilho frio nos olhos, disse despreocupadamente, “É sangue de peixe que espirrou.”