Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 213

Carlos falou, "Ou talvez seja o proprietário que foi nocauteado pelo inquilino!!"

"Hahaha!"

Elda não aguentou mais e começou a rir tanto que teve que se agachar, colocando a tigela de sopa no chão, e depois enterrou a cabeça nos braços, tremendo de tanto rir.

Se não fosse pelo som abafado de sua risada, alguém podia até pensar que ela estava chorando.

Carlos estava realmente com fome, observando a garota que não parava de rir, e falou, "Ei, depois que você terminar de rir, pode me passar a canja? A avó está esperando para tomar a sopa!"

Com um "ploft", Elda caiu direto no tapete, uma mão cobrindo o rosto e a outra o estômago, ela riu tanto que sentiu cãibras.

Ao ver a garota rir tão alegremente, Carlos se sentiu contagiado, não conseguindo evitar um sorriso nos lábios, e seu humor pareceu melhorar.

Depois de um tempo, Elda conseguiu parar de rir, pegou a canja e se aproximou do homem, dizendo com um sorriso, "Por favor, sem mais piadas, senão a sopa vai esfriar!"

Carlos olhou para a garota, viu seu rosto vermelho de tanto rir, os olhos cheios de lágrimas brilhantes, como se fossem pedras de obsidiana lavadas pela chuva.

Ele sorriu levemente e disse, "Quem diria que você tem um gatilho de riso tão sensível? É tão engraçado assim. Gosta de Jorge Ben?"

Elda quase riu novamente, segurando os lábios com força, "Toma a sopa primeiro."

"Você não ia me dar a sopa?" perguntou Carlos.

Elda ficou um pouco envergonhada, "Você consegue beber sozinho?"

"Se eu pudesse beber sozinho, ainda precisaria de você para cuidar de mim?" Carlos riu, sem mostrar irritação, "Se você não quiser, eu posso simplesmente contratar um cuidador."

"Não, eu posso!" Elda já se sentia culpada por ter machucado Carlos, e ele tinha compadecido dela, não pedindo que pagasse as despesas médicas, apenas pedindo que cuidasse dele por alguns dias. Como ela poderia recusar?

Elda se sentou ao lado da cama, pegou a colher e começou a dar a sopa na boca do homem, colherada por colherada.

O homem estava vestindo um pijama de seda preto, sua pele era aquele branco de quem vive em conforto, especialmente agora, apoiado no cabeceira da cama, exalando um ar de elegância frágil.

Seus lábios eram finos e, após beber a canja, ficaram vermelhos e úmidos, parecendo sedutores. Elda nunca tinha estado tão próxima de um homem antes, e não pôde evitar de corar, evitando olhar diretamente para o rosto de Carlos, focando apenas no cabo da colher.

Carlos percebeu seu desconforto e sorriu, "A canja está boa."

Elda ficou ainda mais vermelha, "Eu cresci vendo meu pai cozinhar, aprendi um pouco, se você quiser comer algo, é só dizer. Mesmo que eu não saiba, posso aprender."

"Então eu realmente encontrei a pessoa certa!" Carlos sorriu com os olhos apertados.

Elda sabia que ele não estava falando sério, mas ainda assim seu coração pulou, e ela fingiu que nada estava acontecendo, assoprando a sopa na colher antes de continuar a alimentá-lo.

Depois de finalmente terminar a tigela de canja, Elda se levantou rapidamente, "Você descansa, vou lavar os pratos. Se precisar de algo, é só chamar."

Carlos acenou com a cabeça, "Tudo bem, pode ir."

Elda saiu do quarto com a cabeça baixa, e só depois de fechar a porta respirou fundo, percebendo que estava suando de nervoso.

Voltou para a cozinha, lavou os pratos e arrumou tudo, sem ter tempo para respirar, quando ouviu Carlos chamá-la.

Ela tirou rapidamente o avental e correu para o quarto principal, ofegante, perguntou, "O que houve?"

Carlos a olhou, "Eu preciso ir ao banheiro."

Elda ficou chocada por um momento e depois seus olhos se arregalaram.

Carlos reclamou, "Quem mandou você me dar água e sopa? O que entra tem que sair."

Elda sentiu o rosto corar aos poucos. No hospital, Carlos só tinha ido ao banheiro uma vez, e foi um enfermeiro que o ajudou. Ela tinha esquecido disso, achando que só precisava cozinhar para cuidar dele.

Agora ela se lembrou que também precisaria ajudar ele a ir ao banheiro.