Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 242

Carlos ficou surpreso e, com educação, convidou-o a entrar. "Elda disse que tinha algo importante e foi para casa. É melhor o senhor ligar para ela."

Nelson Canal entrou cautelosamente na casa, olhando ao redor com curiosidade. Muitos dos objetos eram desconhecidos para ele, mas era óbvio que pertenciam a alguém muito rico.

Ele estava ao mesmo tempo assustado e maravilhado, e seu comportamento tornou-se ainda mais respeitoso e cuidadoso.

Carlos trouxe um copo d'água, "Tio, por favor, sente-se."

"Ah, claro!" Nelson aceitou a água com as mãos trêmulas e sentou-se no sofá, perguntando, "Elda está morando com você?"

Carlos observou a esperança nos olhos do homem e sentiu um frio passar por seu olhar, mas respondeu com um sorriso contido, "Não, eu sofri um pequeno acidente recentemente e contratei Elda para cuidar de mim."

"Ah, entendi!" A decepção era evidente no rosto do homem.

Olhou novamente para o sofá de couro e a mesa de centro valiosa, sentindo uma oportunidade perdida.

Carlos, com um ar levemente frio, ofereceu, "O senhor está procurando a Elda por algum motivo? Quer que eu ligue para ela?"

A voz do homem estava rouca, "Na verdade, acho que não adianta."

Depois de falar, sem esperar por uma resposta de Carlos, ele continuou, "É o seguinte: a mãe dela está doente e precisa de cem mil para a cirurgia. Todo o dinheiro que tínhamos foi para comprar a casa do irmão dela, não sobrou nada. Eu pensei em pedir a ela para tentar arrumar um pouco de dinheiro, mas vendo que ela mesma precisa trabalhar para pagar os estudos, não pedi."

Enquanto falava, Nelson enxugava as lágrimas, aparentando estar completamente desamparado e triste.

Carlos franziu a testa, lembrando-se de Elda chorando no quarto mais cedo e agora entendia o motivo.

"Elda provavelmente também não tem tanto dinheiro assim. Deixe que eu lhe dou o dinheiro, a saúde é o mais importante," disse Carlos.

Nelson olhou para cima, com lágrimas nos olhos, emocionado, "Sério, você vai me emprestar cem mil assim?"

"Sim, vou transferir agora mesmo," disse Carlos, pegando o celular.

Era domingo, e sua cunhada Lúvia, junto com o irmão, tinha ido para casa ajudar a arrumar as coisas. Lúvia fez questão de dizer a ela que era para visitar a família com frequência!

O sorriso de Lúvia era hipócrita, com um traço de triunfo, como se ela tivesse conseguido expulsar Elda e tomar tudo o que lhe pertencia.

Naquele momento, Elda quase não conseguiu se conter para não discutir na frente do irmão, mas se conteve. Parecia que, a partir daquele instante, ela já era uma estranha para sua própria família.

Era ridículo, ela pensou. Ainda não tinha se casado, e já era considerada uma estranha para os próprios parentes!

Agora, tudo o que restava de sua casa estava dentro da caixa que carregava.

Subiu as escadas, abriu a porta e entrou. Carlos, segurando um copo d'água, saiu da cozinha e perguntou, "Chegou?"

Elda murmurou um "Sim", baixando a cabeça para trocar os sapatos.