Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 2633

E lá estava Bianca, levando a melhor novamente.

Nancy ficava meio passo atrás de Sebastião, escondida em sua imponente e alta silhueta, segurando firmemente sua mão, seguindo seus passos.

A quietude ao redor era tamanha que Nancy podia claramente ouvir o som do vento passando pelas folhas das árvores, o ruído de seus sapatos ao pisar nas pedras do caminho, ouvir seu próprio coração batendo, forte e vibrante.

*

Assim que desceram a montanha, encontraram Lurdes à espera.

Lurdes havia ligado antes, e Nancy havia assegurado que estava bem, informando aproximadamente quando voltariam à fazenda, mas Lurdes, ainda preocupada, decidiu ir de carro até a base da montanha para buscá-los.

Ao saber que Bianca havia se machucado, Lurdes mudou a expressão, mas então viu Bianca saltar das costas de Paulo, exibindo uma energia contagiante, "Não foi nada, só torci um pouco, já estou bem!"

Paulo, por outro lado, parecia exausto, encostando-se no carro e ofegante. Estava prestes a buscar reconhecimento por seus esforços quando escutou Bianca dizer, "Toda a culpa é do Paulo, que insistiu em me carregar. Se eu tivesse ido andando, já estaríamos na fazenda."

Paulo revirou os olhos, frustrado a ponto de querer estrangulá-la.

Lurdes beliscou o rosto de Bianca, "Pronto, chega de reclamação. Amanhã você ajuda Paulo com as aulas dele, como forma de agradecimento."

"Certo!" Bianca concordou, olhando para Paulo, "Viu como sou rápida em concordar?"

Paulo respondeu, "Veremos se da próxima vez eu ainda vou te ajudar."

Bianca fez uma careta desafiadora para ele.

Como se, não importa quanto ela o irritasse, ela sabia que ele nunca a deixaria na mão.

Lurdes sorriu, "Vamos, entrem no carro."

Sebastião colocou o pacote de desenhos no carro e disse, "Tia Lurdes, leve-os de volta. Eu vou andando!"

Nancy se aproximou, com um tom meio brincalhão, meio sério, "Fiquei para te proteger!"

As árvores altas margeavam o caminho, e a luz suave filtrava-se pelas folhas, brilhando ao redor dela, tornando-a ainda mais encantadora, como uma sedutora criatura mística surgida das montanhas.

Sob a luz da noite, os olhos do homem brilhavam intensamente, apenas um leve reflexo de luz cruzava seu olhar. Ele riu baixo, "Vamos então!"

A cada poucos metros, um poste de luz se ocultava entre as folhagens densas, a luz fria ganhava um toque de neblina, como se fosse o brilho da lua reunido no mundo terreno.

Caminhando lado a lado na estrada de asfalto sombria e silenciosa, parecia que estavam indo em direção a um mundo desconhecido.

No entanto, no coração de Nancy, não havia vestígios de medo.

Sebastião caminhava mais devagar do que o habitual, como se estivesse deliberadamente cuidando dela.

Ele diminuía o passo, Nancy acompanhava, e o caminhar deles mais parecia um passeio do que uma pressa para chegar em algum lugar.