Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 2642

Fechou a janela, puxou as cortinas e encontrou os tampões de ouvido para colocar nos ouvidos antes de se deitar novamente.

O som da tempestade foi completamente bloqueado, não mais perturbando seu sono. Além disso, o som abafado da chuva do lado de fora lhe dava uma sensação de segurança.

Assim, rapidamente, ela adormeceu novamente.

*

No dia seguinte, quando Nancy acordou, já eram oito horas da manhã. Ela se levantou, abriu as cortinas e viu que ainda chovia lá fora, sem sinais de que a chuva fosse diminuir.

Não havia ninguém no terraço abaixo, ela se perguntava se ele estava dormindo ou já tinha ido tomar café da manhã.

Com a chuva, o ar nas montanhas ficava ainda mais úmido e fresco, perfumado com o aroma da terra e da grama verde. As montanhas ao longe estavam envoltas em névoa, e só era possível ver seus contornos vagamente.

Nancy se apoiou no parapeito para observar a chuva por um momento, quando de repente viu uma figura se mover

lá embaixo. Ela ouviu Sebastião dizer, "Desce para comer!"

Nancy respondeu com um "Ah", "Vou me arrumar."

Depois disso, ela se virou para voltar para o quarto.

Ao passar pelo banheiro, viu a mala colocada em frente ao guarda-roupa e hesitou, percebendo que com tanta chuva, certamente não poderia partir!

Após se arrumar e trocar de roupa, desceu e encontrou Sebastião esperando por ela no restaurante, como de costume.

Nancy o cumprimentou com um sorriso, "Bom dia, Sr. Nortiz!"

Sebastião lançou-lhe um olhar e começou a comer, sem mostrar qualquer intenção de responder.

Já que ele não queria falar, ela também ficou quieta, sentou-se e começou a comer em silêncio.

Apesar de Sebastião ter sido um mercenário por tanto tempo, ele nunca comia de forma desleixada; a educação que tinha no fundo de sua alma era algo que nada poderia mudar.

Quando a empregada veio trazer a sopa, ela ficou surpresa ao ver os dois comendo juntos.

Nancy estava vestindo um longo vestido de mangas compridas, ligeiramente ao estilo francês, e seus cabelos longos, densos e levemente ondulados caíam sobre os ombros. Mesmo enquanto comia, mantinha as costas retas, exibindo uma postura impecável.

Ela baixou levemente a cabeça, exibindo um pescoço elegante e um perfil lateral deslumbrante, como se fosse uma mulher saída de uma pintura a óleo.

Obviamente, Sebastião não podia ouvir seu sarcasmo interno, com uma expressão fria, comentou, "Realmente, nem a chuva te detém!"

Nancy apenas arqueou as sobrancelhas, sem dizer nada.

Sebastião colocou a colher de lado, pegou um guardanapo para limpar as mãos, olhou para ela friamente e disse, "Não importa se está chovendo, se você está decidida a ir, eu posso te levar."

Nancy baixou os olhos, apertando os lábios, e depois de um momento, levantou o olhar e sorriu, "Então eu agradeço desde já, vou me despedir da tia Lurdes!"

"Não há de quê!" A voz do homem era suave, "O que foi que eu não te dei?"

Pah!

A colher de Nancy caiu na tigela, e ela ergueu o olhar abruptamente.

O homem já havia colocado o guardanapo de lado e se levantado para sair.

Nancy virou-se para olhar a chuva lá fora, pensando, o que ele poderia me dar?

E o amor?