Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 2712

Sua voz, naturalmente rouca, tornava-se ainda mais profunda no silêncio do quarto, cada palavra parecendo pesar no coração de Nona.

O rosto pálido e translúcido de Nona se tingiu de vermelho, seus olhos amendoados brilhando com emoção, enquanto ela mordia o lábio inferior e sussurrava, "Foi apenas um beijo unilateral, não conta como um beijo de verdade!"

Ela não tinha certeza, mas achou ter visto um lampejo de desconforto nos olhos de Enzo.

Nona baixou os olhos, suas longas pestanas escondendo o movimento inquieto de seus olhos, "Naquele dia, fui eu quem agiu de forma abrupta, realmente foi um erro da minha parte, peço desculpas! Mas, você sabe que eu gosto de você. Fingir ser apenas amigos é uma mentira para nós mesmos. Eu estava me contendo o tempo todo, mas naquele dia, não consegui mais segurar. Por favor, me perdoe!"

Enzo, "......"

Ela tem noção do que está dizendo?

Que tipo de conversa é essa?

Com uma voz grave, Enzo falou, "Se não consegue se controlar, então é melhor não nos vermos mais."

"Não!" Nona interrompeu rapidamente, olhando para ele com um traço de súplica em sua voz, "Eu tentarei me controlar, tudo bem?"

Olhando nos olhos dela, Enzo teve a estranha sensação de que ele era o frágil e inocente, enquanto ela era a predadora!

Quanto mais pensava nisso, mais se sentia sem palavras.

O clima ficou estranhamente tenso, e Enzo, sentindo-se desconfortável, concordou com a cabeça, "Vamos esquecer o que aconteceu naquele dia. Você pode sair agora, vou me trocar!"

Nona disse, "Você vai assim para ser o padrinho do meu segundo tio?"

Enzo arqueou uma sobrancelha, "Qual é o problema? Não é tudo uniforme?"

"Estou falando do seu rosto, você vai ser padrinho assim? Parece até mais velho que o meu segundo tio!" Nona soltou um muxoxo.

Enzo, "......"

Nona deu alguns passos em sua direção, mostrando-o o que tinha trazido, "Veja o que é isso?"

Enzo olhou para o objeto em sua mão, surpreso. Era um barbeador elétrico, familiar aos olhos.

Enzo, "......"

Ele riu ironicamente, "Deixa que eu faço!"

"Não!" Nona ligou o barbeador, tocando suavemente seu rosto com ele.

O barbeador barulhento tremia nas mãos de Nona, ela quase perguntou com cuidado, "Dói?"

Sua voz era doce e gentil, agora mesclada com uma suavidade que parecia o toque de patas de um gatinho no coração de Enzo.

Ele engoliu em seco, sua voz rouca, "Não dói."

Nona então se tranquilizou, começando corajosamente a mover o barbeador pelo seu rosto.

Ela olhava fixamente, concentrada, se inclinando inconscientemente para mais perto, seu doce aroma fresco se espalhando silenciosamente pelo ar, invadindo o espaço ao redor dos traços do homem.