Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 2770

Cecília levantou-se da cama, uma cabeça mais alta que Rodrigo, que se levantou, e estendeu a mão para tirar o paletó.

O homem baixou os olhos para os dedos finos e pálidos dela, rindo baixo, "Eu imaginava que esse tipo de atenção só viria à noite, mas estou feliz por desfrutá-la agora."

Cecília não se deixou levar por suas provocações, continuou com um sorriso contido.

Após remover o paletó, ela pegou um manto e vestiu-o nele, cuidando de cada botão do decote assimétrico.

O traje de casamento dele foi desenhado por ela mesma, um manto com decote assimétrico, cujo comprimento chegava acima dos joelhos, feito do mesmo tecido de cetim vermelho de seu vestido de noiva, com um dragão bordado no centro, desenhado pelo Mestre a seu pedido.

As bordas douradas nas mangas e na gola eram idênticas às de seu vestido de noiva.

Apesar de diferente dos trajes tradicionais, complementava perfeitamente seu vestido de noiva.

E também combinava com a calça preta que ele usava.

Depois de abotoar o último botão, Cecília deu um passo para trás, admirando o homem em seu traje de casamento, que se tornara ainda mais elegante e distinto. Seus lábios se curvaram num sorriso, e seus olhos brilharam com um toque suave da cor dos pêssegos de março.

Rodrigo a levantou, fazendo-a sentar-se, apoiando-se com um braço no leito e inclinando-se sobre ela com um olhar ardente, falou roucamente, "Mara disse que eu não deveria te beijar, mas não consigo me conter, o que faço?"

Cecília olhou em seus olhos, estendendo a mão de sob a saia com um batom na palma, "Mara preparou isto para mim!"

O olhar de Rodrigo se aprofundou, sem mais hesitações, segurou seu rosto gentilmente e a beijou.

O beijo foi urgente, quase devorador, como se quisesse consumi-la inteira, sua saudade atingindo o ápice no momento do reencontro, finalmente liberando toda sua intensidade.

*

No pátio, os padrinhos e madrinhas estavam jogando, cercados por convidados que tiravam fotos, com os aplausos e gritos de alegria elevando o clima festivo a um novo patamar.

Rodrigo, com uma mão apoiada no leito e outra envolvendo a cintura de Cecília, aprofundou o beijo com mais força.

Cecília, com olhos brilhantes, respondeu, "Sr. Navarra, por favor, controle-se!"

"Hoje não sou o Sr. Navarra, sou o noivo, ou melhor, o marido!" Rodrigo riu baixo e viu uma caixa de madeira laqueada vermelha ao lado, abriu-a e encontrou a coroa de fênix que havia feito especialmente para ela.

Inicialmente, ele havia perguntado a Iracema sobre o traje de Cecília para sair, e mesmo sabendo que ela usaria um véu, ele ainda fez a coroa de fênix.

Pensou que não teria a chance de vê-la usando, mas estava feliz por estar errado.

Ele a pegou e cuidadosamente a colocou na cabeça dela.

A coroa de fênix, entrelaçada com um dragão, estava incrustada com várias gemas, principalmente rubis, complementadas com detalhes esverdeados, complexa, mas não caótica, brilhando magnificamente com uma aura de nobreza e luxo!

Ao lado da caixa da coroa, havia outra caixa que continha um par de sapatos, igualmente bordados à mão, com artesanato requintado que parecia trazer à vida as flores, pássaros e nuvens auspiciosas bordadas.

Rodrigo ajoelhou-se, colocou os sapatos em Cecília e, olhando para cima, estendeu a mão para ela.