Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 2960

O homem tinha nos olhos e sobrancelhas um brilho sereno, distante e nobre, começou a falar calmamente, "O assunto da Costa Tripe já foi entregue ao Telmo e aos outros. Eu voltei para o país, claro, mas isso não significa que eu possa me desligar completamente. Os problemas que eles não conseguirem resolver, eu ainda terei que voltar para cuidar."

Nancy o olhava atônita, sem palavras por um momento, seus olhos outonais brilhavam, a alegria emergia, misturada com uma incredulidade cautelosa.

"É verdade?"

"Claro que é verdade, não te enganaria!"

A surpresa de Nancy começou a se expandir descontroladamente, seus olhos brilhavam, os lábios vermelhos e vibrantes, ela o observava intensamente.

Sebastião tocou seu rosto, inclinou-se e a beijou.

Nancy, em meio à extrema excitação, encontrou um fio de razão, inclinou-se para trás, levantou levemente as sobrancelhas, "Quando você decidiu não ir?"

Os lábios bem definidos de Sebastião se fecharam, sem dizer nada.

A excitação no rosto de Nancy gradualmente se transformou em irritação, "Você já tinha decidido antes de voltar, não foi? Por que não me contou?"

Sua retirada não poderia ter sido uma decisão impulsiva; certamente, ele havia feito todos os preparativos antes de voltar. Mas por tanto tempo, ele não havia dito nada a ela.

Pensando nas dúvidas que teve durante esse tempo, ela ficou ainda mais irritada, empurrou-o e tentou ir embora.

Sebastião estendeu o braço, abraçou sua cintura e a trouxe de volta para perto de si, "Não foi de propósito."

Os olhos de Nancy, recém-chorados, pareciam conter um lago de primavera, com as pontas vermelhas, mesmo irritada, havia uma graça sedutora, "Ainda diz que não foi de propósito?"

Ela tentou empurrá-lo com força, mas ele facilmente segurou seu pulso, mantendo-a firmemente em seus braços.

O homem falou com um tom ligeiramente reconfortante, "Sem brigas."

Nancy estava tanto feliz quanto irritada, incapaz de se soltar, baixou a cabeça para morder seu ombro.

Sebastião não se esquivou, deixando-a desabafar, sabendo que ela tinha muitos sentimentos precisando de uma válvula de escape.

Olhando para a pessoa obediente, sempre havia um temperamento que só ele, e ninguém mais, podia ver.

Ele também parecia prever como teria que mimá-la e adorá-la no futuro, já havia um ancião em casa, e mais tarde teria que adicionar outro pequeno ser, ele teria mais um ancestral para cuidar.

"É verdade!"

Sebastião a levantou, "Vou provar para você!"

Nancy enrolou seus braços ao redor do pescoço dele, surpresa, "Como vai provar?"

Sebastião a olhou de soslaio, com voz profunda, "A partir desta noite, vamos ter um filho."

Nancy inspirou suavemente, seus olhos brilharam, os cílios curvados tremiam levemente, mostrando um tipo de ternura enredante.

Caminhando de volta, Nancy disse,

"Minha bolsa ainda está naquele restaurante com música ao vivo."

"Eu vou buscar."

"Você passou pela livraria?"