Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 297

Matheus Ramírez era o único filho do segundo tio de Carlos, e embora fossem primos, cresceram juntos como se fossem irmãos de sangue!

Com um sorriso travesso, Matheus disse, "Se você deixar o Digo beber esse copo, eu me declaro culpado do que você quiser!"

Carlos riu com desdém, "Rodrigo é mais importante, né?"

Matheus tinha por Carlos um afeto de irmão, mas sua admiração e respeito por Rodrigo estavam em outro nível!

Rodrigo lançou um olhar a Matheus e, com um sorriso contido, falou, "Por onde você andou esses dois anos? Me conta que eu te perdoo!"

Com uma risada ingênua, Matheus respondeu, "Não é que eu não queira contar, é que passei por tantos lugares que nem sei por onde começar."

Carlos provocou, "Então ao menos você pode dizer o que fez nesses dois anos!"

Matheus respondeu, "Fiz muitas coisas, mas com certeza não envergonhei vocês, principalmente o Digo!"

Ele enfatizou isso com convicção.

Bosque Felipe, rindo ao lado, interveio, "Não pressione tanto o Matheus. Aposto que ele só deu uma volta ao mundo e não fez nenhuma loucura!"

Rodrigo ergueu o copo e bebeu de um gole, dizendo com um sorriso leve, "Não estou bravo com você, mas da próxima vez, não importa para onde vá ou o que faça, tem que contar para a sua família. Nada de mentiras!"

Matheus tinha Rodrigo como modelo desde criança. Porque Rodrigo alistou-se no exército, ele também foi; e como Rodrigo se tornou mercenário, Matheus também se juntou à força de paz.

Dois anos atrás, Matheus saiu da Cidade Costeira dizendo que ia ao País M encontrar Rodrigo. Contudo, quando a família de Ramírez não conseguia mais contato, ligaram para Rodrigo e descobriram que Matheus nunca tinha ido ao seu encontro.

Nesses dois anos, não houve notícias de Matheus. Rodrigo usou seu poder na Costa Tripe para encontrar pistas dele, mas logo em seguida, alguém apagava os rastros de Matheus.

Rodrigo suspeitou que havia alguém por trás disso e, confirmando que Matheus estava seguro, decidiu não interferir mais.

Rodrigo carregava um senso de responsabilidade e sentia que era certo dar algumas lições a Matheus.

Carlos lançou um olhar irônico para ele, mas Rodrigo não se alterou e foi direto para o seu carro.

Chegando ao Baunilha Azul, o grupo pediu bebidas e se acomodou. Bosque arrastou Matheus para jogar cartas, enquanto Carlos e Rodrigo conversavam no sofá.

Carlos acendeu um cigarro e falou, "Se o Matheus quer te seguir, arranje algo para ele fazer."

Rodrigo, com uma postura elegante e desinteressada, riu levemente e disse, "Tudo bem, vou arranjar-lhe um emprego no cais, deixar o Nico cuidar dele. Vai ser bom para o deixar se instalar nesta cidade."

Carlos sorriu e disse, "Se você conseguir fazê-lo ficar em Cidade Costeira e não partir, meu tio e minha tia certamente ficarão gratos a você, retribuindo você com o presente mais precioso."

Rodrigo deu uma risada e respondeu, "Pode deixar o presente de lado, só de seu tio não ter ficado bravo comigo já está ótimo!"

"Eles não são tolos, não conseguem nem controlar o próprio filho, pra que te culpariam?" Carlos deu uma tragada no cigarro e olhou para Rodrigo, "Quando você investigou antes, descobriu o que ele estava fazendo nesses dois anos fora?"

Rodrigo, com um olhar penetrante e sereno, falou baixinho, "Parece que ele entrou para uma organização privada, tipo uma que faz serviços por dinheiro, mas não é um mercenário!"