Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3027

Carlos assentiu, "Eu sei."

Elda levantou o olhar, suas faces pálidas e rosadas ganharam mais cor devido ao seu beijo ardente, ela curvou os lábios em um sorriso, "Eu também vou abrir um estúdio."

Carlos a observou em silêncio.

Elda reprimiu um riso, lentamente começou a falar, "Eu recusei o investimento de Vitória, quero fazer por mim mesma. Você respeita minha decisão, não interfere no meu trabalho, e vou usar o seu dinheiro para abrir o estúdio, logo sua conta terá um grande débito, então, Sr. Carlos, não se surpreenda."

Um brilho surgiu nos olhos de Carlos, ardente como o luar, "Por minha causa?"

Elda arqueou as sobrancelhas, "O que você acha?"

Amar alguém é simples, um olhar, um sorriso, um gesto, pode ser o suficiente para se apaixonar. Mas e conviver? Duas pessoas de mundos completamente diferentes tentando se unir, cada uma com suas convicções e teimosias, naturalmente surgem conflitos.

Ele já foi o tipo de pessoa que ela mais desprezava, e ela era completamente diferente de todas as namoradas que ele teve antes.

Mas porque ele a amava, estava disposto a respeitá-la; e porque ela o amava, estava disposta a mudar por ele.

Ceder, um para o outro, é uma forma de tolerância, mas também porque amam demais.

O suficiente amor deu-lhes a coragem e o fundamento para se manterem firmes em suas opiniões, para se irritarem e serem teimosos.

Ela dependia de Carlos?

Não, ela já dependia dele bem antes, quando Bianca a provocava e ostracizava, quando aqueles colegas de trabalho jogavam pedras na sua já funda cova com sua injustiça, ela conseguia enfrentar com calma, ela conseguia se organizar metódicamente para se demitir, para planejar abrir seu estúdio, tudo porque tinha Carlos ao seu lado.

Não importava o que ela fizesse, ela tinha alguém para protegê-la.

Isso era a coragem que ela tinha para seguir em frente sem medo, para se concentrar em crescer sem preocupações!

Ela não era uma criança correndo sem um guarda-chuva, ela era uma criança com um guarda-chuva, sem medo de tempestades ou reveses!

E Carlos era o seu guarda-chuva.

Ela também se lembrava constantemente, ele era um guarda-chuva, não uma muleta.