Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 303

Carlos assentiu, "Tá bom!"

Dr. Noel acrescentou, "Ela vai baixar a febre logo, provavelmente vai suar bastante. Seu Carlos, pode preparar uma toalha quente para ajudar a secá-la."

"Entendi!"

Antes de ir embora, Dr. Noel deu as últimas instruções sobre como administrar os medicamentos e como retirar a agulha, e Carlos memorizou tudo cuidadosamente.

O quarto estava quieto novamente, Carlos voltou para o quarto ao lado, sentou-se na beirada da cama e aconchegou Elda, ela estava dormindo profundamente, seus longos cílios estavam pendurados, deixando cair uma sombra sutil como um véu de lua, transmitindo uma serenidade extrema.

era um silêncio que beirava a inquietude.

Carlos teve que esperar a garrafa acabar, então se sentou no sofá ao lado e fechou os olhos para fingir dormir.

Parecia que Ele mal tinha fechado os olhos quando ouviu um movimento na cama. Ele abriu os olhos lentamente, primeiro confuso, depois completamente atônito.

Elda, após a medicação do soro, começou a suar profusamente. ela estava coberta dos pés à cabeça por Carlos, o que deve ter sido desconfortável, pois ela se contorceu e, num impulso, jogou o cobertor para o lado.

Ela não estava usando nada em seu corpo e não estava consciente, seus olhos estavam fechados e o que pareciam ser murmúrios dolorosos saíam de sua boca.

Carlos respirou fundo e se aproximou, temendo que ela puxasse a agulha do seu braço esquerdo com os movimentos. Ele tocou o ombro da garota, cuja pele branca e delicada estava coberta por uma camada de suor, como gotas de orvalho nas pétalas de uma flor pura, brilhando com um excesso de lustre sob a luz fraca da lâmpada.

Carlos olhou apenas uma vez, rapidamente desviando o olhar para o soro, a cena diante de seus olhos o deixou inquieto.

Em consciência, ele não tinha intenções impróprias em relação a Elda, mas ele era, afinal, um homem!

Ele se acalmou e, lembrando das instruções do Dr. Noel, cobriu Elda novamente e foi ao banheiro buscar a toalha quente.

"Pai, não quero mais presentes, volta para casa, por favor!"

"Mãe, eu não tenho mais um lar, não tenho mais..."

Ela continuava murmurando, e as gotas de lágrimas rolavam em cachos, ao longo de suas bochechas pálidas, até o braço de Carlos, queimando seu coração.

O olhar de Carlos era profundo, fixando-se nos olhos dela enquanto as lágrimas continuavam a cair, e ele levantou a mão para enxugar as lágrimas do rosto dela, mas era como se não pudesse enxugá-las.

Ele sabia que não era um bom homem, pois já tinha visto tantas mulheres chorarem e nunca sentiu pena.

A única vez que a mulher não é para ele chorar, mas seu coração é como se estivesse sendo agarrado por uma mão invisível.